quinta-feira, 25 de maio de 2017

A Importância dos primeiros 1000 dias de vida

É nos primeiros 1000 dias de vida que cada célula do corpo está sendo formada e programada.

Os primeiros 1000 dias de vida se referem ao período que vai do primeiro dia de gestação até os 2 anos de idade:
Os Primeiros 1000 Dias
Os Primeiros 1000 Dias de Vida
Esse período é considerado um INTERVALO DE OURO, que pode mudar radicalmente o destino da criança, não apenas em termos biológicos (crescimento e desenvolvimento), mas também em questões intelectuais e sociais. Você já imaginou que suas primeiras decisões têm a possibilidade de influenciar a saúde, as atividades físicas e as habilidades de aprendizado do seu filho? Na gestação, quando uma mãe escolhe se alimentar de uma forma saudável, já está fazendo uma programação genética para a saúde do seu filho na vida adulta.

PRIMEIROS APRENDIZADOS

Por definição, o crescimento é um processo biológico, de multiplicação e aumento do tamanho celular, que pode ser medido em termos de centímetros e metros ou gramas e quilos. Já o desenvolvimento caracteriza-se pela aquisição de novas habilidades – sentar, engatinhar, andar, segurar algo, o desenvolvimento da linguagem e, posteriormente, raciocínio, memória e aprendizado.
Os Primeiros 1000 Dias do bebê

FATORES INTERNOS E EXTERNOS

Os Primeiros 1000 Dias da criança
Atualmente, os estudos sugerem que a nutrição no período da gestação e nos primeiros 2 anos de vida pode determinar efeitos, a curto a longo prazo, na saúde e no bem-estar até a vida adulta. Já se sabe, também, que a genética não é soberana na determinação do potencial de crescimento e desenvolvimento do indivíduo: cerca de 20% dos nossos genes são influenciados por fatores hereditários, enquanto a maior parte deles, até 80%, é influenciada por fatores ambientais como: medicamentos, estresse, infecções, exercícios e a nutrição.



ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
Resultado de imagem para alimentação gestaçãoUma alimentação adequada durante a gestação, associada ao aleitamento materno, à correta introdução da alimentação complementar e à manutenção de bons hábitos alimentares, é requisito básico para o crescimento e desenvolvimento infantil. Os pesquisadores e cientistas estão cada vez mais seguros de que uma boa nutrição e o cuidado com a saúde nos primeiros 1000 dias têm um papel protetor, que ajuda a garantir um futuro no qual as habilidades cognitivas, motoras e sociais estimularão a saúde e o potencial máximo do adulto.




Saiba mais em: http://www.primeiros1000dias.com.br/
(Jang H. Clin Nutr Res, 2014; Prentice AM. Am J Clin Nutr, 2013; Camp KM. J Acad Nutr Diet, 2014; Fernandez-Twinn. Ann N Y Acad Sci, 2010; Lanigan J. Proc Nutr Soc, 2009; WHO Child Growth Standards, 2006; Avaliação nutricional da criança e do adolescente. SBP, 2009; Guedes DP. Rev Bras Educ Fís Esp, 2011; Pedraza FP. Rev Bras Cresc e Desenv Hum, 2011; Braga AKP. Rev Bras Cresc e Desenv Hum 2011; Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola. SBP, 2012; Gluckman. Genome Med, 2010; Godfrey. Trends in Endocr and Metab, 2010; Lillycrop. Proc Nutr Soc, 2011; Waterland. Ann Rev Nutr, 2007; Painter. Reprod Toxicol, 2005; Voight. Nat Gen, 2010; Choquet. Curr Genom, 2013; Hebebrand. Obes Facts, 2010; Bouchard. Am J Clin Nutr, 2009.)
















A Importância do Desenvolvimento na Primeira Infância


A construção de uma sociedade produtiva e próspera está diretamente relacionada com o investimento realizado nos primeiros anos de vida das crianças, mais especialmente nos três anos iniciais, incluindo também a gestação.

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É neste período, de zero até os 3 anos, que se estabelecem as bases do desenvolvimento físico, intelectual e psicossocial da criança e que oferecerão as condições para que se torne um adulto capaz de conduzir com autonomia e prosperidade a sua vida.
Este processo é, em parte, decorrente da determinação genética herdada de pai e mãe. Entretanto, após o nascimento, a criança passa a estabelecer um relacionamento pessoal com seus cuidadores, que na maior parte das vezes são os próprios pais. É justamente este ambiente familiar que irá promover e facilitar o estabelecimento dos vínculos iniciais do bebê.
Como sabemos, o bebê é um ser inteiramente dependente e necessita de cuidados permanentes: alimentação, higiene, estímulos e afeto. Neste sentido, suas vivências emocionais iniciais são bastante ameaçadoras, já que não possui condições próprias de subsistência. A atenção materna por meio da amamentação, dos cuidados alimentares, do acolhimento afetuoso em seus braços, da fala tranquilizadora e amorosa, fazem com que o bebê viva esta experiência de forma segura e se aquiete. A repetição desta continência pelos pais nas horas seguintes, nos dias e semanas sucessivas para as mais variadas situações que surgirem, promoverá na criança o desenvolvimento de habilidades pela experiência vivenciada, tornando-o um indivíduo seguro e capaz de lidar com a complexidade das futuras solicitações.
As boas vivências que a criança compartilhar com seus familiares a partir de então vão moldando o seu desenvolvimento. Inicia-se nesta fase o aprendizado das regras de convivência: o que pode e o que não pode, o que é seu e o que é do outro, entenderá que tem sua oportunidade para falar e deve respeitar quando outro o faz, e assim por diante. É um longo processo que parte das situações mais elementares para as mais complexas. No decorrer deste processo, a criança percebe a necessidade de aprender a cuidar-se e, então, fazer as coisas por conta própria. Inicia-se a percepção de que seus desejos nem sempre serão atendidos; que muitas vezes terá que tolerar o fato de não ser atendido ou de não conseguir o que pretende - mesmo que esteja tentando por suas próprias iniciativas.
Nestas oportunidades, a criança estará lidando com seus sentimentos de frustração, inicialmente desagradáveis, mas muitas vezes úteis e de grande importância para seu desenvolvimento emocional. Ela deverá contar sempre, e principalmente, com a disponibilidade de seus pais, para juntos facilitarem esta caminhada de crescimento emocional.
Por outro lado, quando este processo ocorre de modo inadequado pela não atuação e participação dos pais, a criança não consegue estruturar as melhores condições para lidar com as suas emoções. Poderá se tornar pouco habilidosa para administrar as adversidades naturais do dia a dia, desenvolvendo uma baixa tolerância à frustração, além de comportamentos desviantes e que irão prejudicá-la no seu desempenho como ser social. Isso não favorece ajustes nos seus relacionamentos futuros e gera sensíveis prejuízos no seu desempenho como pessoa.
É fundamental que os pais sejam esclarecidos da importância da sua participação no desenvolvimento dos seus filhos. Necessitam saber que são eles que vão moldar este desenvolvimento e por isso precisam estar atentos e informados para agir da melhor forma.
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Os pais devem buscar informações e orientações para que melhor possam desempenhar suas funções. Conversas dirigidas com seu Pediatra, leitura de livros sobre esses temas e até mesmo a troca de experiências com familiares e amigos são iniciativas que vão ajudá-los a atuar de um modo mais cuidadoso e eficiente na relação com seus filhos.
A criação de filhos não é uma tarefa simples. Pelo contrário, algumas circunstâncias que parecem elementares, muitas vezes trazem consigo condutas complexas com muitas dúvidas agregadas. E como a criança é um ser em desenvolvimento, a cada faixa etária vão surgindo novas situações, exigindo dos pais um ajuste nas suas atitudes.
Felizmente, em nosso país, estamos vivendo um momento bastante especial no qual cresce o interesse e o investimento na primeira infância. Políticas públicas nos âmbitos federal, estadual e municipal vêm se desenvolvendo de modo integrado. Despertamos para a importância do investimento nesta época da vida. Projetos já executados em décadas anteriores em populações com alto índice de vulnerabilidade infantil mostraram evidências de que investir na primeira infância é altamente gratificante a curto, médio e longo prazo: o aprendizado escolar é melhor, há menos delinquência e uso de álcool e drogas, o desempenho profissional na idade adulta é melhor e mais qualificado, refletindo-se numa renda melhor.
Todos nós conhecemos muito bem o valor das novas tecnologias e o quanto elas nos são úteis. Entretanto podemos atualmente adquiri-las com facilidade, mesmo que estejam em outros continentes. As tecnologias já estão inseridas no processo educacional e não fazem mais tanta diferença. Hoje, o que faz a diferença é a educação no sentido amplo, desde os primeiros tempos de vida. E, para isto, os pais precisam estar preparados. Aos pediatras cabe uma parte importante desta tarefa. Boa sorte a todos nesta árdua e fascinante missão.
Autor: Departamento Científico do Comportamento e Desenvolvimento (Sociedade Brasileira de Pediatria)
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

segunda-feira, 11 de julho de 2016

COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM EM SEU FILHO

Problemas de aprendizagem das crianças 

Os problemas de aprendizagem atingem a 1 de cada 10 crianças em idade escolar 


Os problemas de aprendizagem podem ser detectados em crianças a partir dos 5 anos de idade e constituem uma grande preocupação para muitos pais, já que afetam o rendimento escolar e as relações interpessoais dos seus filhos. 

Uma criança com problemas de aprendizagem, pode ter um nível normal de inteligência, de acuidade visual e auditiva. É uma criança que se esforça em seguir as instruções, em concentrar-se, e portar-se bem em sua casa e na escola. Sua dificuldade está em captar, processar e dominar as tarefas e informações, e logo a desenvolvê-las posteriormente. 


Os problemas de aprendizagem podem ter origem biológica ou decorrer de situações externas ao sujeito. 

Algumas crianças podem apresentar problemas de aprendizagem em resposta a um sofrimento ou abalo emocional que estejam passando, seja algum trauma, perda, separação, ou até por simples falta de rotina ou organização dos pais. Nesses casos, a criança pode retomar suas potencialidades cognitivas assim que identificado e superado esse fator externo. No caso de problemas de ordem biológica, a criança precisa ser estimulada e guiada a descobrir uma maneira eficiente de aprender a aprender. Em ambos os casos é muito importante o acompanhamento de um psicopedagogo, o profissional qualificado que será capaz de conduzir esse processo de identificação da falha do processamento da aprendizagem e guiar o aprendiz em um caminho único de descobertas de si próprio, seus limites e potencialidades cognitivas. 


Como detectar problemas de aprendizagem nas crianças 

A criança com problemas biológicos específicos de aprendizagem tem padrões pouco usuais em perceber as coisas no ambiente externo. Seus padrões neurológicos são diferentes das outras crianças da mesma idade. No entanto, têm em comum algum tipo de fracasso na escola ou em sua comunidade. 

Não é nada difícil detectar quando uma criança está tendo problemas para processar as informações e a formação que recebe. Os pais devem estar atentos e conscientes dos sinais mais frequentes que indicam a presença de um problema de aprendizagem, quando a criança: 

- Apresenta dificuldade para entender e seguir tarefas e instruções. 

- Apresenta dificuldade para relembrar o que alguém acaba de dizer. 

- Não domina as destrezas básicas de leitura, soletração, escrita e/ou matemática, pelo que fracassa no trabalho escolar. 

- Apresenta dificuldade para distinguir entre a direita e a esquerda, para identificar palavras, etc. Sua tendência é escrever as letras, palavras ou números ao contrário. 

- Falta-lhe coordenação ao caminhar, fazer esportes ou completar atividades simples, tais como apontar um lápis ou amarrar o cordão do sapato. 

- Apresenta facilidade para perder ou extraviar seu material escolar, como os livros e outros artigos. 

- Tem dificuldade para entender o conceito de tempo, confundindo o 'ontem', com o 'hoje' e/ou 'amanhã'. 

- Manifesta irritação ou excitação com facilidade. 


Características de alguns problemas de aprendizagem 

As crianças que têm problemas de aprendizagem, com frequência apresentam, segundo a lista obtida do “When Learning is a Problem/LDA (Learning Disabilities Association of America)”, características e/ou deficiências em: 

1- Problemas de Leitura (visão) 

- A criança se aproxima muito do livro; 
- diz palavras em voz alta; 
- assina, substitui, omite e inverte as palavras; 
- vê duplicado, pula e lê a mesma linha duas vezes; 
- não lê com fluidez; 
- tem pouca compreensão na leitura oral; 
- omite consoantes finais na leitura oral; 
- pestaneja em excesso; 
- fica vesgo ao ler; 
- tende a esfregar os olhos e queixar-se de que coçam; 
- apresentam problemas de limitação visual, soletração pobre, entre outras. 


2- Escrita 

- A criança inverte e troca letras maiúsculas; 
- não deixa espaço entre palavras e não escreve em cima das linhas; 
- pega o lápis desajeitado e não tem definido se é destro ou canhoto; 
- move e coloca o papel de maneira incorreta; 
- trata de escrever com o dedo; 
- tem o pensamento pouco organizado e uma postura pobre, etc. 


3- Auditivo e verbal 

- A criança apresenta apatia, resfriado, alergia e/ou asma com frequência; 
- pronuncia mal as palavras; 
- respira pela boca, queixa-se de problemas do ouvido; 
- sente-se enjoado; 
- fica branco quando lhe falam; 
- depende de outros visualmente e observa o professor de perto; 
- não pode seguir mais de uma instrução por vez; 
- põe a televisão e o rádio em volume muito alto, etc. 


4- Matemática 

- O aluno inverte os números; 
- tem dificuldade para saber a hora; 
- pobre compreensão e memória dos números; 
- não responde a dados matemáticos, etc. 


5- Social / Emocional 

- Criança hiperativa, com baixa auto-estima e atenção. 





Fonte: 
http://br.guiainfantil.com/aprendizagem/101-problemas-de-aprendizagem-das-criancas. 


COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM EM SEU FILHO

Problemas de aprendizagem das crianças
Os problemas de aprendizagem atingem a 1 de cada 10 crianças em idade escolar


Os problemas de aprendizagem podem ser detectados em crianças a partir dos 5 anos de idade e constituem uma grande preocupação para muitos pais, já que afetam o rendimento escolar e as relações interpessoais dos seus filhos.

Uma criança com problemas de aprendizagem, pode ter um nível normal de inteligência, de acuidade visual e auditiva. É uma criança que se esforça em seguir as instruções, em concentrar-se, e portar-se bem em sua casa e na escola. Sua dificuldade está em captar, processar e dominar as tarefas e informações, e logo a desenvolvê-las posteriormente. 

Os problemas de aprendizagem podem ter origem biológica ou decorrer de situações externas ao sujeito. 

Algumas crianças podem apresentar problemas de aprendizagem em resposta a um sofrimento ou abalo emocional que estejam passando, seja algum trauma, perda, separação, ou até por simples falta de rotina ou organização dos pais. Nesses casos, a criança pode retomar suas potencialidades cognitivas assim que identificado e superado esse fator externo. No caso de problemas de ordem biológica, a criança precisa ser estimulada e guiada a descobrir uma maneira eficiente de aprender a aprender. Em ambos os casos é muito importante o acompanhamento de um psicopedagogo, o profissional qualificado que será capaz de conduzir esse processo de identificação da falha do processamento da aprendizagem e guiar o aprendiz em um caminho único de descobertas de si próprio, seus limites e potencialidades cognitivas.  

Como detectar problemas de aprendizagem nas crianças

A criança com problemas biológicos específicos de aprendizagem tem padrões pouco usuais em perceber as coisas no ambiente externo. Seus padrões neurológicos são diferentes das outras crianças da mesma idade. No entanto, têm em comum algum tipo de fracasso na escola ou em sua comunidade.

Não é nada difícil detectar quando uma criança está tendo problemas para processar as informações e a formação que recebe. Os pais devem estar atentos e conscientes dos sinais mais frequentes que indicam a presença de um problema de aprendizagem, quando a criança: 

- Apresenta dificuldade para entender e seguir tarefas e instruções. 

- Apresenta dificuldade para relembrar o que alguém acaba de dizer. 

- Não domina as destrezas básicas de leitura, soletração, escrita e/ou matemática, pelo que fracassa no trabalho escolar. 

- Apresenta dificuldade para distinguir entre a direita e a esquerda, para identificar palavras, etc. Sua tendência é escrever as letras, palavras ou números ao contrário.

- Falta-lhe coordenação ao caminhar, fazer esportes ou completar atividades simples, tais como apontar um lápis ou amarrar o cordão do sapato.

- Apresenta facilidade para perder ou extraviar seu material escolar, como os livros e outros artigos.

- Tem dificuldade para entender o conceito de tempo, confundindo o 'ontem', com o 'hoje' e/ou 'amanhã'.

- Manifesta irritação ou excitação com facilidade. 


Características de alguns problemas de aprendizagem

As crianças que têm problemas de aprendizagem, com frequência apresentam, segundo a lista obtida do “When Learning is a Problem/LDA (Learning Disabilities Association of America)”, características e/ou deficiências em:

1- Problemas de Leitura (visão)

- A criança se aproxima muito do livro;

- diz palavras em voz alta;

- assina, substitui, omite e inverte as palavras;

- vê duplicado, pula e lê a mesma linha duas vezes;

- não lê com fluidez;

- tem pouca compreensão na leitura oral;

- omite consoantes finais na leitura oral;

- pestaneja em excesso;

- fica vesgo ao ler;

- tende a esfregar os olhos e queixar-se de que coçam;

- apresentam problemas de limitação visual, soletração pobre, entre outras. 


2- Escrita

- A criança inverte e troca letras maiúsculas;

- não deixa espaço entre palavras e não escreve em cima das linhas;

- pega o lápis desajeitado e não tem definido se é destro ou canhoto;

- move e coloca o papel de maneira incorreta;

- trata de escrever com o dedo;

- tem o pensamento pouco organizado e uma postura pobre, etc.


3- Auditivo e verbal

- A criança apresenta apatia, resfriado, alergia e/ou asma com frequência;

- pronuncia mal as palavras;

- respira pela boca, queixa-se de problemas do ouvido;

- sente-se enjoado;

- fica branco quando lhe falam;

- depende de outros visualmente e observa o professor de perto;

- não pode seguir mais de uma instrução por vez;

- põe a televisão e o rádio em volume muito alto, etc. 


4- Matemática

- O aluno inverte os números;

- tem dificuldade para saber a hora;

- pobre compreensão e memória dos números;

- não responde a dados matemáticos, etc.


5- Social / Emocional

- Criança hiperativa, com baixa auto-estima e atenção. 


Fonte: 
http://br.guiainfantil.com/aprendizagem/101-problemas-de-aprendizagem-das-criancas.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

10 FORMAS DE AUXILIAR O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DO SEU FILHO

Tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras é uma excelente maneira de ajudar seu filho na alfabetização. Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador. Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar. Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos, ler e preparar juntos uma receita, etc.

Quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.
A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. 
Abaixo destacamos 10 maneiras de deixar o ambiente de sua casa mais alfabetizador, ajudando seu filho a passar com tranquilidade pela alfabetização o que, aliás, é fundamental para ele ter sucesso nas etapas futuras do aprendizado e do conhecimento.

1.     Deixar bilhetes ou escrever cartas:
Que outra função tão importante tem a escrita que não a de comunicar? Pois desde bem cedo a criança pode perceber isso, pelas atitudes dos pais. Deixe recadinhos na porta da geladeira, escreva cartas e estimule-a a fazer o mesmo (mesmo que saiam apenas rabiscos. Lembre-se: nessa fase do desenvolvimento, não se erra, se tenta acertar). Pode-se escrever cartas para os familiares, mandar mensagens pelo facebook ou whatsapp e questionar a criança qual recado ela quer mandar. Quando receber uma carta ou uma mensagem que envolva a família, leia em voz alta. Procure incluir a criança sempre que uma situação de comunicação escrita se apresentar na casa.

2.     Preparar receitas culinárias na presença da criança:
Num ambiente alfabetizador, é importante que a família chame a criança, desde muito cedo, para participar de algumas ações, de forma que ela presencie o contato com a língua escrita, percebendo suas várias funções. Na culinária isso pode acontecer de maneira descontraída e divertida. Durante a receita de um bolo, por exemplo, vá perguntando para a criança: "Vamos ver o que falta colocar? Ah, ainda preciso colocar 3 ovos, está escrito aqui".

3.     Ler histórias:
Ler para a criança pequena tem muitos benefícios e, num ambiente alfabetizador, é a primeira exigência a ser feita, pois é por meio de pais e professores que a criança passa a ter contato com a língua escrita. Quando a mãe lê uma história para a criança, ela é leitora junto com a mãe. Leia com frequência para seu filho: gibis, revistas, contos de fadas... Leia mais de uma vez o mesmo livro, pois isso é importante para a criança começar a recontar aquela história depois, no papel de leitora, inclusive passando as páginas do livro corretamente. 
O que pouca gente lembra é que o ato de leitura deve começar muito cedo, com crianças que ainda estão longe de serem alfabetizadas. É assim que os pequenos vão percebendo a relação entre as linguagens oral e falada; vão identificando as várias funções da escrita, para que serve cada gênero textual; e vão se tornando leitores e escritores. Ao ouvir histórias, a criança acaba percebendo que a leitura é feita da esquerda para a direita (importante para o momento em que ela vai começar a riscar), consegue diferenciar o que é texto do que é desenho, começa a notar que as palavras são escritas separadamente formando frases que fazem sentido e a adquirir noção de volume de texto. É comum, por exemplo, a criança perceber quando a mãe está pulando trechos da história (geralmente porque ela já está cansada e quer dar uma resumida na historinha). A criança vira e fala tem mais coisa aí, mamãe. Isso mostra que ela está já está amadurecendo como leitora e, embora ainda não leia, já faz o que chamamos de pseudoleitura.

4.     Ser um modelo de leitor:
Essa é a premissa mais básica de qualquer ambiente alfabetizador. A criança forma valores a partir de bons modelos e, assim, ter pais leitores é fundamental para ela aderir à leitura. Estante de livro não pode parecer santuário. As crianças têm de observar que os pais estão sempre mexendo ali, escolhendo um livro, lendo-o e comentando-o com a família. E não apenas os livros. A leitura de revistas e jornais também tem de ser um hábito dos pais.
Os pais também têm de prestar atenção ao ambiente em que fazem sua leitura, passando a impressão de que ler é prazeroso, mas também é coisa séria. O ambiente deve ser tranquilo, sem muitos ruídos, com boa iluminação, e deve-se sentar com a postura corporal correta, para não se cansar rapidamente.
* Para saber mais sobre como montar um cantinho da leitura na sua casa, acesse:
http://construindooaprender-psicopedagogia.blogspot.com.br/2016/04/saiba-como-estimular-o-seu-filho.html

5.     Explorar rótulos de embalagem:
Alguns produtos são recorrentes na dispensa de nossas casas e as crianças acabam se acostumando com a presença deles. Aproveite momentos de descontração, como durante as refeições, para ler os rótulos junto com seu filho. Com o tempo, ele começa a ler por imagem, por associação. Ele pode ainda não estar alfabetizado, mas já sabe o que está escrito naquela embalagem. Os rótulos são interessantes de serem lidos porque, na maioria dos casos, são escritos em letra CAIXA ALTA, que é a qual a criança assimila antes da letra cursiva (letra de mão).

6.     Fazer listas de compras com seu filho:
Esta aí uma tarefa pra lá de corriqueira: fazer a lista de compras do supermercado. Num ambiente alfabetizador, o momento pode ser aproveitado: chame a criança para preencher a lista com você e faça com que ela perceba que você anota no papel as coisas que irá comprar, para consultar lá no mercado (uma forma de ela relacionar a linguagem oral com a escrita). Vá conversando com ela: "Vamos anotar para não esquecer. O que mais vamos ter de comprar? Então, vamos escrever aqui". Deixe que ela acompanhe com os olhos o que você está escrevendo e vá falando em voz alta.

7.     Explorar o mundo letrado:
Placas de trânsito, destino de ônibus, outdoors, letreiros, panfletos, faixas... Onde quer que frequentemos estaremos sempre em contato com o mundo letrado e é ótimo que os diferentes elementos sejam aproveitados com a criança. Dá para levar em forma de brincadeira. 'Olha filho, tem uma placa igual a essa em frente à nossa casa. Sabe o que está escrito nela?', ou ainda 'Olha, filho, esse ônibus vai para Tatuapé. Tatuapé também começa com Ta, igual o nome da titia, Tatiana'. É por meio dessas situações que a criança vai percebendo as diferentes funções da escrita e fazendo associações. É uma forma não de ensinar/aprender, mas de brincar com as letras, com as palavras, com a escrita e a leitura. Além disso, brinquedinhos com palavras e números, calendários, jogos de computador, álbum de fotografia com legendas, scrapbook, tudo isso pode estar no ambiente de convivência da criança, porém desde que realmente sejam usados por ela, e não funcionem como meros enfeites do seu quarto. A criança tem de perceber a função de cada um dos elementos que é posto para ela, portanto, quando for montar um álbum com fotos de uma viagem, chame a criança para legendar cada foto com você. "Você lembra como se chamava este lugar? Vamos escrever aqui para não esquecermos".

8. Fazer convites de aniversário com a criança:
Escrever nos convitinhos de aniversário é uma etapa da festa da qual a criança precisa participar. Pergunte a ela: "o que teremos de escrever nos convites? Precisamos dizer onde vai ser e a que horas". Isso pode ser feito desde o primeiro aniversário da criança, repetindo nos anos seguintes, até chegar a vez em que ela própria irá querer escrever sozinha, com sua letrinha, ou mesmo digitar.
Outra atitude interessante é escrever cartões de aniversário ou de casamento na frente da criança. "Esses nossos amigos irão se casar. Vamos escrever uma mensagem a eles para enviar junto com o presente?". A situação pode ser corriqueira para você, mas para a criança tudo é novidade. Participe-a desses momentos. Nos aniversários das pessoas da família, incentive-a a escrever algum cartão, mesmo que ela faça apenas desenhos. Pergunte que mensagem ela quis passar e em seguida faça um elogio ao seu trabalho.

    9.    Explorar a agenda telefônica:
A agenda telefônica é um bom objeto a ser explorado com as crianças. Ela mostra, claramente, o que é texto e o que é número, com a função de cada um deles. O texto é usado para escrever o nome das pessoas ou dos lugares, enquanto o número é utilizado para informar o telefone. No dia a dia, chame a criança para observar essa diferença. "Olha filho, deste lado ficam os nomes das pessoas e deste o número do telefone delas. Vamos ver qual o número da casa da vovó?".

    10. Respeitar o ritmo da criança:
Sabe o que mais pode ajudar na alfabetização de seu filho? Compreender o seu ritmo! Isso mesmo. Investir no ambiente alfabetizador é importante para que as crianças ganhem mais intimidade com a língua escrita (e dessa forma encontrem menos dificuldade quando estiverem aprendendo a ler a escrever), mas isso não quer dizer que o processo será, necessariamente, acelerado, e é importante que os pais tenham isso em mente. Lembre-se: começar a ler e a escrever mais tardiamente não representa problema de aprendizagem ou falta de inteligência. Na maioria dos casos, significa apenas que a criança ainda não atingiu um nível necessário de maturidade. A criança fica um tempo absorvendo muita informação e de repente dá aquele “click”, mostrando que conseguiu entender o processo. É literalmente um 'click', mas que acontece em momentos diferentes para cada criança.

* O que é um ambiente alfabetizador?
A partir das investigações das educadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky, apresentadas no livro Psicogênese da Língua Escrita, vários pesquisadores da área começaram a construir uma nova didática da alfabetização, chegando ao conceito de ambiente alfabetizador. No começo, houve interpretações errôneas, e professores começaram a colocar nomes nas coisas, como etiqueta com a palavra lousa na lousa, etiqueta com a palavra mesa na mesa, supondo ser assim um ambiente alfabetizador. Com as pesquisas que se seguiram, concluiu-se que um ambiente alfabetizador não somente é aquele que contém material escrito, mas aquele em que diversos gêneros textuais estão presentes e sendo usados, dentro de uma função comunicativa.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

SAIBA COMO ESTIMULAR O SEU FILHO DURANTE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO


Alfabetização significa o domínio da leitura e da escrita, mas esse domínio é na verdade a conclusão de um longo processo. Para que uma criança seja alfabetizada, é preciso que ela passe antes por uma série de etapas em seu desenvolvimento, tornando-se então preparada para a aquisição da leitura e da escrita.
Uma criança sem o preparo necessário pode apresentar durante a alfabetização, dificuldades relacionadas à coordenação motora fina e à orientação espacial, não sabendo, por exemplo, segurar o lápis com firmeza, unir as letras enquanto escreve, ou como posicionar a escrita no papel. Pode ainda ter problemas para identificar os fonemas (letras na fala) e associá-los aos grafemas (letras na escrita). Podemos também encontrar crianças que só sabem copiar textos, e durante um ditado, não conseguem escrever.
O período propício para a alfabetização é entre os 6 ou 7 anos. Este processo pode levar até 2 anos dependendo da maturidade da criança, do quanto ela é estimulada por seus responsáveis, do ritmo próprio dela e do seu preparo para a alfabetização. Este é o período considerado adequado para que a criança tenha completo domínio da leitura e da escrita.

* OS PAIS TÊM GRANDE RESPONSABILIDADE EM ESTIMULAR A CRIANÇA DURANTE ESSE PROCESSO.

COMO?

A 1° etapa do processo de alfabetização é a leitura partilhada.
Se a criança ainda não sabe ler, decodificar as letras e relacioná-las com seus sons, os pais devem fazer isso para ela, lendo histórias em voz alta, de preferência com livros ilustrados, assim por meio das imagens a criança pode compreender a história, além de manter sua atenção por mais tempo.
Estudos recentes demonstraram que há uma correlação entre o tempo de escuta de histórias e o rendimento posterior na compreensão de textos, ou seja, crianças que são expostas a leitura de histórias desde muito cedo, serão mais capazes de compreender textos, e logo terão melhor desempenho em todas as disciplinas.

* É NECESSÁRIO TORNAR A LEITURA UM HÁBITO.

DE QUE MANEIRA?

Organizar um cantinho próprio para ela. Sim, um cantinho da leitura em sua casa, para que a criança possa ler ou escutar as histórias contadas pelos pais todos os dias. Para que a leitura se torne um hábito, ela deve acontecer todos os dias, mas não de maneira forçada ou impositiva, mas sim de maneira agradável dentro de uma rotina bem definida (após o jantar ou o café da manhã, por exemplo).
O tempo destinado a leitura dependerá do tempo dos próprios pais. Se você puder iniciar com 15 minutos por dia, será um excelente começo. Se você não puder ler todos os dias, uma boa alternativa são os aplicativos de leitura de histórias. Mas não deixe seu filho sem ouvir histórias nenhum dia.
A leitura partilhada é uma espécie de trampolim entre a leitura em voz alta e a leitura silenciosa e isso será um grande diferencial na vida acadêmica de seu filho.
Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral.

A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras. 


Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. Parece exagero? Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda. Então está esperando o que para montar o cantinho da leitura na sua casa? Lembre-se que leitura deve sempre ser prazerosa e não um fardo, para isso o ambiente leitor deve ser agradável.

No cantinho da leitura você pode disponibilizar livros, gibis e revistas, e é importante mantê-lo sempre atualizado com novas histórias.



ABAIXO ALGUMAS IDEIAS PARA VOCÊ MONTAR O CANTINHO DA LEITURA NA SUA CASA. 





segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Seu filho não obedece? Aprenda a mudar isto

É possível estimular seu filho a obedecer e seguir regras e combinados


“Tudo o que eu peço, ela faz o contrário. Às vezes, perco a cabeça”, "Ele finge que não entende as regras", "Acho que ela está me testando"... É muito comum escutarmos essas frases de pais que tentam impor limites na educação de seus filhos, muitos sentem dificuldade em fazer com que os filhos obedeçam. Selecionamos algumas dicas que vão acabar com essa tormenta e permitir um desenvolvimento mais tranquilo e saudável para o seu filho e menos cansaço para você.

1. Eduque sem culpa 


Entender que existem regras faz parte de um importante processo de aprendizagem da criança. Por isso, os pais devem sentir-se autorizados a educar. A educação é de responsabilidade dos pais, eles serão cobrados por isso.  Os pais que trabalham devem administrar o sentimento de culpa. Uma boa alternativa é conversar com o filho e explicar que precisa trabalhar para garantir o sustento da família, as crianças entendem, assim não deixem que o sentimento de culpa torne-se uma desculpa para não impor regras e limites. 

2. Crie um bom vínculo afetivo 

Demonstre carinho, converse e brinque. Assim, você cria uma maior cumplicidade com a criança. Segura de que tem a atenção dos pais, ela aprende que não precisa recorrer à desobediência para chamar a atenção. Dessa maneira, quando você precisar impor uma regra, a criança compreenderá mais facilmente que há momentos em que ela deve obedecer. Lembre-se que para criar um bom vínculo não é necessário dar presentes ou atender as vontades e desejos da criança, mas sim brincar com ela. Sendo assim, dedique ao menos 15 minutos do seu dia para brincar com o seu filho e conquistarem momentos de cumplicidade e parceria, mesmo que você seja muito ocupado reserve esse tempo para seu filho, o que importa é a qualidade dessa interação e não a quantidade. 

3. Valorize o papel da criança 

Seu filho precisa conhecer a importância dele na família. Para isso, é bom que ele tenha o seu lugar reservado na mesa de jantar e seja ouvido pelos pais.


4. Crie uma rotina 

Utilize o bom senso e estabeleça uma rotina para o seu filho. A rotina é fundamental, pois traz segurança e faz com que a criança se sinta cuidada. Uma rotina bem adaptada ao ritmo da criança reduz a ansiedade, faz com que ela se lembre de algumas tarefas cotidianas, como escovar os dentes após as refeições, fazer a tarefa de casa, estudar e tenha um sono de qualidade.

5. Dê ordens claras 

Dialogue sempre, use linguagem adequada à faixa etária da criança e tom firme. Ao dar uma ordem, olhe nos olhos da criança. É preciso persistência: Diga o que ela deve fazer uma única vez. Aguarde alguns minutos e verifique se ela já fez o que você pediu. Se não, pegue-a pela mão e a acompanhe na execução. Repita até que ela se condicione a atendê-lo.

6. Esteja preparado para lidar com a desobediência 

Ao desobedecer, a criança busca uma satisfação momentânea, nem sempre o seu objetivo é afrontar o adulto. Por isso, aja com calma e firmeza. Não se pode dizer não aleatoriamente, mas é fundamental sustentá-lo quando for preciso, pois a criança tem que saber que ela não pode pular uma janela ou não deve agredir o coleguinha.

7. Diante da birra, fique firme 

Quando a criança começar a fazer birra, mantenha a calma. Reforce que você não poderá atendê-la naquela hora e seja objetiva. Se estiver em público, não se
preocupe com os comentários ou olhares das pessoas. Também não faça discursos ou ameaças enquanto a criança estiver chorando. Apenas tente desviar a atenção dela para outra coisa, mas não ceda! É preciso ouvir as necessidades da criança, não a birra.

8. Oriente quem cuida da criança, avós, tias ou babás 

Combine com os cuidadores as diretrizes da educação do seu filho. É importante que todos os adultos responsáveis por cuidar da criança fale a mesma língua, assim evitará que ela fique confusa ou adote comportamento duplo. 

9. Educa-se o tempo todo 

Lembre-se: educar é uma atividade contínua e você precisa dar o exemplo. A educação é um processo que não ocorre apenas em situações de desobediência. A criança aprende muito por meio do que observa em seu cotidiano, por isso, seja verdadeiro.Se enganamos ou mentimos uma vez, as crianças podem perder a confiança nos pais.


Por Letícia Macedo
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