quinta-feira, 14 de abril de 2016

SAIBA COMO ESTIMULAR O SEU FILHO DURANTE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO


Alfabetização significa o domínio da leitura e da escrita, mas esse domínio é na verdade a conclusão de um longo processo. Para que uma criança seja alfabetizada, é preciso que ela passe antes por uma série de etapas em seu desenvolvimento, tornando-se então preparada para a aquisição da leitura e da escrita.
Uma criança sem o preparo necessário pode apresentar durante a alfabetização, dificuldades relacionadas à coordenação motora fina e à orientação espacial, não sabendo, por exemplo, segurar o lápis com firmeza, unir as letras enquanto escreve, ou como posicionar a escrita no papel. Pode ainda ter problemas para identificar os fonemas (letras na fala) e associá-los aos grafemas (letras na escrita). Podemos também encontrar crianças que só sabem copiar textos, e durante um ditado, não conseguem escrever.
O período propício para a alfabetização é entre os 6 ou 7 anos. Este processo pode levar até 2 anos dependendo da maturidade da criança, do quanto ela é estimulada por seus responsáveis, do ritmo próprio dela e do seu preparo para a alfabetização. Este é o período considerado adequado para que a criança tenha completo domínio da leitura e da escrita.

* OS PAIS TÊM GRANDE RESPONSABILIDADE EM ESTIMULAR A CRIANÇA DURANTE ESSE PROCESSO.

COMO?

A 1° etapa do processo de alfabetização é a leitura partilhada.
Se a criança ainda não sabe ler, decodificar as letras e relacioná-las com seus sons, os pais devem fazer isso para ela, lendo histórias em voz alta, de preferência com livros ilustrados, assim por meio das imagens a criança pode compreender a história, além de manter sua atenção por mais tempo.
Estudos recentes demonstraram que há uma correlação entre o tempo de escuta de histórias e o rendimento posterior na compreensão de textos, ou seja, crianças que são expostas a leitura de histórias desde muito cedo, serão mais capazes de compreender textos, e logo terão melhor desempenho em todas as disciplinas.

* É NECESSÁRIO TORNAR A LEITURA UM HÁBITO.

DE QUE MANEIRA?

Organizar um cantinho próprio para ela. Sim, um cantinho da leitura em sua casa, para que a criança possa ler ou escutar as histórias contadas pelos pais todos os dias. Para que a leitura se torne um hábito, ela deve acontecer todos os dias, mas não de maneira forçada ou impositiva, mas sim de maneira agradável dentro de uma rotina bem definida (após o jantar ou o café da manhã, por exemplo).
O tempo destinado a leitura dependerá do tempo dos próprios pais. Se você puder iniciar com 15 minutos por dia, será um excelente começo. Se você não puder ler todos os dias, uma boa alternativa são os aplicativos de leitura de histórias. Mas não deixe seu filho sem ouvir histórias nenhum dia.
A leitura partilhada é uma espécie de trampolim entre a leitura em voz alta e a leitura silenciosa e isso será um grande diferencial na vida acadêmica de seu filho.
Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral.

A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras. 


Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. Parece exagero? Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda. Então está esperando o que para montar o cantinho da leitura na sua casa? Lembre-se que leitura deve sempre ser prazerosa e não um fardo, para isso o ambiente leitor deve ser agradável.

No cantinho da leitura você pode disponibilizar livros, gibis e revistas, e é importante mantê-lo sempre atualizado com novas histórias.



ABAIXO ALGUMAS IDEIAS PARA VOCÊ MONTAR O CANTINHO DA LEITURA NA SUA CASA. 





segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Seu filho não obedece? Aprenda a mudar isto

É possível estimular seu filho a obedecer e seguir regras e combinados


“Tudo o que eu peço, ela faz o contrário. Às vezes, perco a cabeça”, "Ele finge que não entende as regras", "Acho que ela está me testando"... É muito comum escutarmos essas frases de pais que tentam impor limites na educação de seus filhos, muitos sentem dificuldade em fazer com que os filhos obedeçam. Selecionamos algumas dicas que vão acabar com essa tormenta e permitir um desenvolvimento mais tranquilo e saudável para o seu filho e menos cansaço para você.

1. Eduque sem culpa 


Entender que existem regras faz parte de um importante processo de aprendizagem da criança. Por isso, os pais devem sentir-se autorizados a educar. A educação é de responsabilidade dos pais, eles serão cobrados por isso.  Os pais que trabalham devem administrar o sentimento de culpa. Uma boa alternativa é conversar com o filho e explicar que precisa trabalhar para garantir o sustento da família, as crianças entendem, assim não deixem que o sentimento de culpa torne-se uma desculpa para não impor regras e limites. 

2. Crie um bom vínculo afetivo 

Demonstre carinho, converse e brinque. Assim, você cria uma maior cumplicidade com a criança. Segura de que tem a atenção dos pais, ela aprende que não precisa recorrer à desobediência para chamar a atenção. Dessa maneira, quando você precisar impor uma regra, a criança compreenderá mais facilmente que há momentos em que ela deve obedecer. Lembre-se que para criar um bom vínculo não é necessário dar presentes ou atender as vontades e desejos da criança, mas sim brincar com ela. Sendo assim, dedique ao menos 15 minutos do seu dia para brincar com o seu filho e conquistarem momentos de cumplicidade e parceria, mesmo que você seja muito ocupado reserve esse tempo para seu filho, o que importa é a qualidade dessa interação e não a quantidade. 

3. Valorize o papel da criança 

Seu filho precisa conhecer a importância dele na família. Para isso, é bom que ele tenha o seu lugar reservado na mesa de jantar e seja ouvido pelos pais.


4. Crie uma rotina 

Utilize o bom senso e estabeleça uma rotina para o seu filho. A rotina é fundamental, pois traz segurança e faz com que a criança se sinta cuidada. Uma rotina bem adaptada ao ritmo da criança reduz a ansiedade, faz com que ela se lembre de algumas tarefas cotidianas, como escovar os dentes após as refeições, fazer a tarefa de casa, estudar e tenha um sono de qualidade.

5. Dê ordens claras 

Dialogue sempre, use linguagem adequada à faixa etária da criança e tom firme. Ao dar uma ordem, olhe nos olhos da criança. É preciso persistência: Diga o que ela deve fazer uma única vez. Aguarde alguns minutos e verifique se ela já fez o que você pediu. Se não, pegue-a pela mão e a acompanhe na execução. Repita até que ela se condicione a atendê-lo.

6. Esteja preparado para lidar com a desobediência 

Ao desobedecer, a criança busca uma satisfação momentânea, nem sempre o seu objetivo é afrontar o adulto. Por isso, aja com calma e firmeza. Não se pode dizer não aleatoriamente, mas é fundamental sustentá-lo quando for preciso, pois a criança tem que saber que ela não pode pular uma janela ou não deve agredir o coleguinha.

7. Diante da birra, fique firme 

Quando a criança começar a fazer birra, mantenha a calma. Reforce que você não poderá atendê-la naquela hora e seja objetiva. Se estiver em público, não se
preocupe com os comentários ou olhares das pessoas. Também não faça discursos ou ameaças enquanto a criança estiver chorando. Apenas tente desviar a atenção dela para outra coisa, mas não ceda! É preciso ouvir as necessidades da criança, não a birra.

8. Oriente quem cuida da criança, avós, tias ou babás 

Combine com os cuidadores as diretrizes da educação do seu filho. É importante que todos os adultos responsáveis por cuidar da criança fale a mesma língua, assim evitará que ela fique confusa ou adote comportamento duplo. 

9. Educa-se o tempo todo 

Lembre-se: educar é uma atividade contínua e você precisa dar o exemplo. A educação é um processo que não ocorre apenas em situações de desobediência. A criança aprende muito por meio do que observa em seu cotidiano, por isso, seja verdadeiro.Se enganamos ou mentimos uma vez, as crianças podem perder a confiança nos pais.


Por Letícia Macedo
http://delas.ig.com.br/

domingo, 21 de fevereiro de 2016

SAIBA COMO ESCOLHER UMA ESCOLA PARA SEU FILHO

Verificar a localização, infraestrutura e metodologia de ensino é muito importante para escolher um bom colégio

Educação é fundamental! E por mais que ela deva começar em casa, a escola é uma extensão importante dos valores que você dá ao seu filho em casa, e por isso é importante ter cuidado na hora de escolher a melhor instituição. Em geral essa escolha vai além da proximidade com a casa, o mais importante é a filosofa da escola, que deve acompanhar a da família.
O critério precisa ser ainda mais rígido quando é escolhida a primeira escola, pois a criança sai do convívio familiar para um convívio mais amplo e essa passagem deve ser tranquila. criança deverá encontrar a segurança que ela sente em casa e ao mesmo tempo 'aprender a aprender.
Além de tudo, esse ambiente representa a maior inserção da criança na sociedade, é quando ela aprende a lidar mais com pessoas diferentes. A escola é fundamental para o desenvolvimento da criança, a construção das amizades futuras, o desenvolvimento de competências, a felicidade atual da criança, entre muitos outros aspectos.
Mas não precisa ficar mais nervoso com essa escolha! Para ajudar você com essa decisão, listamos aqui os principais critérios que você deve levar em conta ao conhecer uma escola. A maioria dos critérios vale principalmente para escolas particulares, mas vale a pena tentar aplica-los ao escolher uma escola pública também.

* Questione as metas e valores da escola
O mais importante é que a escola não contrarie o que você já ensina em casa. Os valores da instituição precisam estar alinhados com a família, para que as crianças os praticarem nos dois. Isso legitima o que ela aprende na escola e é uma forma dela criar isso como um hábito ou valor, porém fique atento, nem sempre o discurso é a única questão válida, é importante observar se isso também é transmitido na prática aos alunos.
É possível verificar isso com algumas questões chave:
- Como a escola lida com casos de indisciplina?
- Como a escola realiza a avaliação escolar?
- O que faz com alunos que não atingem o nível desejado?
- Qual o grau de abertura e flexibilidade que a escola apresenta para atender as demandas dos pais?
- A escola considera alguma matéria mais relevante do que outras?

* Informe-se sobre a metodologia
Existem diversos tipos de metodologias que o colégio pode adotar como construtivismo, educação Waldorf e pedagogia montessoriana, entre muitos outros. Mas existe uma forma mais fácil de classificar, pois embora seja difícil dividir, há aquelas com uma abordagem mais 'aberta', no sentido de construir com a criança o conhecimento, e há uma linha mais 'tradicional', que se preocupa mais com a transmissão dos conhecimentos e os rankings. E entre elas existem nuances. Basicamente, algumas focam mais na construção do indivíduo e outras mais na preparação para o vestibular. O importante é verificar qual a concepção de indivíduo que a escola espera que os alunos se tornem, qual a expectativa com relação aos conteúdos e as competências e de que forma ela pretende atingir esses objetivos. Além disso, não é preciso sempre deixar a criança na mesma linha pedagógica. Uma possível ideia é colocar a criança inicialmente em um colégio mais humanista, e quando estiver mais próximo do vestibular procurar escolas focadas em conteúdo para prepará-lo.

* Atente-se ao material didático
É sempre importante visualizar o tipo de material didático. Normalmente, seguir livros didáticos permite mais flexibilidade por parte dos professores, seguindo assim uma linha mais humanista, enquanto as apostilas são mais direcionada, seguindo uma linha mais tradicional.

* Conheça os professores
Tão importante quanto os valores da instituição é saber quem são os professores que lidarão diretamente com a criança. Mas o que é importante saber sobre eles? Os aspectos mais importante são, formação, didática, relação com as turmas e os alunos, busca pela atualização, prazer no que fazem, boa relação com a coordenação e preocupação em cativar todos os alunos, e não somente os bons alunos. Uma boa forma de perceber isso é saber se a escola investe na atualização de seus profissionais e em equipe multidisciplinar, para ajudar a lidar com o comportamento das crianças em sala de aula, como com as mais agitadas ou que tem dificuldade de seguir certas regras.

* Entenda a grade curricular
O tipo de conteúdo também é muito importante. Matérias como história, matemática e língua portuguesa sempre estarão presentes, assim como inglês e filosofia, dependendo da cidade ou estado. Porém, sempre vale a pena verificar se a escola oferece disciplinas como outras línguas estrangeiras, música ou educação física, sendo elas obrigatórias ou não. Esse tipo de disciplina é fundamental, pois são vivência fora do plano cognitivo, é uma forma única de expressão! Um espaço para o improviso, a criação e a vivência do corpo.

* Busque referências
Nada melhor do que a opinião de outros pais para entender melhor como funciona cada instituição. Os pais sabem muito mais sobre a escola do que você vai descobrir numa visita e isso também é uma boa desculpa para conhecer os pais e descobrir se eles possuem valores parecidos com os seus, além de expectativas semelhantes com relação à educação. Além disso, os pais podem fornecer informações essenciais sobre como é o relacionamento da escola com os pais, por exemplo. Vale a pena ouvir também a opinião de outras crianças sobre o colégio, afinal são elas que vivenciam o dia a dia do local. Isso pode, inclusive ajuda-lo a entender melhor se o colégio realmente aplica na prática a metodologia que diz ter na teoria.

* Considere a localização
A localização pode parecer besteira, mas em grandes cidades é um critério importante, que pode ser usado como um desempate, por exemplo. Dê preferência a melhor localização é aquela onde você possa chegar rápido quando precisar, portanto pode ser perto do trabalho, de casa ou, quando isso não é possível, de um ponto no meio do caminho. Uma vantagem de ter uma escola mais perto de casa, ainda pensando em grandes metrópoles, é que provavelmente os amigos do seu filho estarão no mesmo bairro do que ele, o que facilita o contato fora da escola.

* Leve em conta a infraestrutura
Um ponto secundário a se avaliar é a infraestrutura do local, e tudo depende da idade. Por exemplo, para a educação infantil ter um local em que a criança possa brincar é essencial. Crianças aprendem a se superar correndo, vencendo os desafios encontrados nos brinquedos e nos jogos propiciados nesses espaços. Mais tarde, questões como qualidade dos laboratórios e iluminação são de extrema importância também.
Mas a infraestrutura não pode ser considerada o principal critério, afinal o mais importante é que as metas e valores se relacionem com a dos pais. Essa é a parte mais visível e normalmente a mais simples dos pais avaliarem, mas às vezes eles erram exatamente nesse ponto porque encontram uma infraestrutura excelente que os deixa cegos para outras questões.

* Avalie na prática
É apenas na prática, ou seja, quando a criança começar a frequentar a escola, que os pais saberão se a escola é mesmo como o imaginado. Nesse momento os pais devem ficar atentos ao filho: verificar se ele está feliz ou triste, como ele enfrenta as dificuldades, se a escola o ajuda ou apenas cobra nesses casos, se ele tem amigos e está entrosado...
Mesmo assim, deve ser algo muito bem avaliado, tudo depende muito da idade da criança também. Se ela está no ensino médio ela tem mais recurso de escolher, mas quando está no ensino fundamental não acredito que elas têm recursos emocionais e cognitivos para fazer essa escolha.
De qualquer forma, é sempre bom esperar um pouco antes de decidir pela mudança. Se a criança apresenta resistência, é bom ficar um pouco, pois pode ser apenas uma resistência inicial. Esperar até o final do semestre é uma boa forma de mensurar isso. E o ideal é que a mudança sempre seja feita no período entre férias, melhor ainda se ocorrer no final do ano, para facilitar a adaptação.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Muito discutida e ainda não totalmente resolvida é a questão do encaminhamento de crianças com problemas escolares a profissionais especializados em dificuldades de aprendizagem, os psicopedagogos. Quer por haver diferentes profissionais com múltiplas especialidades, quer pela dificuldade da escola em avaliar a quem encaminhar cada caso, o que se vê é que existe uma certa dúvida nessas conduções, o que em nada beneficia a criança e a sua família.
 Apesar de toda controvérsia quando o assunto se refere às dificuldades de aprendizagem de nossas crianças, a prática nos aponta para dois fatos inegáveis: esses problemas devem-se a diferentes fatores isolados ou associados entre si, e somente a avaliação e a intervenção precoce das dificuldades, pode levar ao sucesso na aprendizagem escolar. 
As dificuldades e os transtornos de aprendizagem que se apresentam na infância tem sempre forte impacto sobre a vida da criança, de sua família e sobre o seu entorno, pelos prejuízos que acarretam em todas as áreas do desenvolvimento pessoal, assim como de sua aceitação e participação social.
A Aprendizagem é um processo que se realiza no interior do indivíduo e se manifesta por uma mudança de comportamento relativamente permanente.
Segundo Silvia Ciasca, a Dificuldade de Aprendizagem é compreendida como uma “forma peculiar e complexa de comportamentos que não se deve necessariamente a fatores orgânicos e que são por isso, mais facilmente removíveis”. Ela ocorre em razão da presença de situações negativas de interação social. Caracteriza-se fundamentalmente pela presença de dificuldades no aprender, maiores do que as naturalmente esperadas para a maioria das crianças e por seus pares de turma e é em boa parte das vezes, resistente ao esforço pessoal e ao de seus professores, gerando um aproveitamento pedagógico insuficiente e auto estima negativa.
Essa dificuldade é relacionada a questões psicopedagógicas e/ou sócio-culturais, ou seja, não é centrada exclusivamente no aluno e somente pode ser diagnosticada em crianças cujos déficits na aprendizagem não se devam a problemas cognitivos.
A dificuldade de aprendizagem, DA, não tem causa única que a determine, mas há uma conjugação de fatores que agem frente a uma predisposição momentânea da criança. Alguns estudiosos enfatizam os aspectos afetivos, outros preferem apontar os aspectos perceptivos, muitos justificam esse quadro alegando existir uma imaturidade funcional do sistema nervoso. Ainda há os que sustentam que essas crianças apresentam atrasos no desempenho escolar por fatores como a falta de interesse, perturbação emocional ou inadequação metodológica.


Se você percebeu que seu filho apresenta um ou alguns desses sintomas saiba que é a hora de procurar uma ajuda especializada. 


É o psicopedagogo que vai montar esse quebra-cabeça, realizar o diagnóstico e determinar o melhor tratamento e intervenção, orientar a família e a escola e ainda se necessário, encaminhar o paciente para outros especialistas,  para que o tratamento ocorra de forma conjunta e eficiente. 



http://direcionalescolas.com.br/2013/12/10/criancas-com-dificuldade-de-aprendizagem/2/




terça-feira, 15 de setembro de 2015

INCENTIVO À ALIMENTAÇÃO INFANTIL


Dicas para o sucesso na alimentação


  • Se os pais se alimentam vendo TV, o filho terá o mesmo comportamento. A refeição deve ser um horário de paz e harmonia entre a família, um momento para conversar, estar junto. É interessante também se preocupar com a arrumação da mesa. Por exemplo, forrando toda a mesa com a toalha, não apenas uma parte. A criança deve perceber que é um momento importante. Escolha um prato bonito, colorido e até com desenho. Disponha os pratos de salada, quentes e a bebida de maneira que dê vontade de se servir. 
  • É importante que a criança tenha prazer em se servir e comer, não importa como. Não se irrite com a sujeira que ela possa fazer, oriente-a sobre os modos a mesa aos poucos, sem estresse. 
  • Oferecer frutas, legumes, verduras e carne, mesmo que ela não esteja acostumada ou não goste, pois o paladar muda com o tempo, uma boa estratégia é preparar de uma maneira diferente aquele alimento que não foi bem aceito.
  • Pode-se oferecer prêmios quando a criança se alimentar bem, porém não oferecer prêmios materiais. Oferecer um passeio, um suco, bolo, lanche que ela gosta e só a mamãe sabe fazer, explique sempre a importância da boa alimentação para o crescimento saudável, para boa formação da dentição, crescimento dos cabelos, etc... Não permitir que a criança manipule a situação. 
  • Não forçar a alimentação, porém não deixar de oferecer, sempre colocar o lugar da criança a mesa e oferecer o alimento, mesmo que ela o recuse. 
  • Evitar salgados fritos, salgadinhos e refrigerantes. Estabelecer dias em que esses alimentos são permitidos, por exemplo, aos finais de semana.
  • É importante estabelecer horários para as refeições, inclusive o jantar, aos poucos a criança se acostumará a ter disciplina em relação ao horário e ao local da refeição. Este será um excelente momento para desfrutar da companhia da criança, principalmente quando os pais são ausentes.
  • É importante deixar bem claro que quem decide o cardápio são os pais, mas pode-se abrir um espaço para que a criança tenha liberdade de escolha, por exemplo, a mãe pode perguntar se a criança prefere frango assado ou ensopado, se quer tomate ou pepino, suco de goiaba ou maracujá, etc... Percebe-se que há uma liberdade de escolha para a criança, mas o importante é que ela irá comer o frango, a salada e beber o suco de qualquer jeito, e o melhor, quem conduziu a escolha foi a mãe. 
  • Quando a criança estiver comendo sempre a alerte da importância do alimento, que protegem de doenças e auxiliam no crescimento. Orientar a mastigação correta. 
  • Quanto maior a mistura de cores no prato, mais nutritiva torna-se a refeição. 
  • Use a criatividade quando for montar o prato para a criança, não faça frequentemente, a criança deve ter a liberdade de se servir também, é interessante criar as “carinhas” para estimular o consumo de novos alimentos. Pode-se sugerir que a criança faça o desenho com o alimento, assim ela ficará entusiasmada e se alimentará com prazer. Outra estratégia é a contação de histórias usando os alimentos, em que nas histórias eles informam a sua importância. 
  • Estimular o consumo da água. Explicar a importância da água para a hidratação do organismo, células, etc... A mãe pode adotar o hábito de consumir bastante água também, assim sempre que for beber, oferecer a criança para que também beba, combinar com a criança que as duas cumprirão o desafio de consumir mais água juntas. 
  • O café da manhã é a refeição mais importante do dia, é importante que a criança tenha o hábito de se sentar a mesa e tomar o café da manhã de maneira tranquila. Sempre disponha de um copo de leite, pode ser com café ou chocolate, uma pão com margarina ou outro acompanhamento e uma fruta. 
  • Uma criança bem alimentada absorve melhor o aprendizado, tem mais energia, se desenvolve melhor e cresce com qualidade. Enfim, é primordial para o desenvolvimento da criança, refeições equilibradas, com vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais essenciais.
  • A boa alimentação é o principal fator na prevenção de doenças e boa saúde.


Lembre-se que o segredo para o sucesso na alimentação infantil é o PPC: PACIÊNCIA, PERSISTÊNCIA E CRIATIVIDADE.

Por Josilaine de Queiroz Pereira Cunha - Psicopedagoga Clínica e Institucional

Bibliografia:
RIVERA, Evelyn Del Carmen. Incentivo à alimentação Infantil de maneira prática e divertida. São Paulo: Editora Metha Limitada, 2008.                                                                                                                        


domingo, 30 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DA ROTINA

Sem dúvida alguma a rotina é muito importante na vida das crianças, mas às vezes se torna muito difícil para ser estabelecida pelos pais.
A rotina diária para as crianças é algo fundamental, é através dessa rotina que a estrutura psíquica e física da criança se organiza. Sendo o tempo para a criança algo complexo, é através das suas rotinas que a criança antecipa o que irá acontecer e adapta o seu comportamento à tarefa seguinte. As rotinas transmitem segurança à criança, deste modo à criança já sabe que no fim da escola a mãe a irá buscar, ou antes, de jantar deve tomar banho, as principais rotinas que se devem manter com as crianças são: horas de refeição; hora de deitar; hora de estudar; hora de brincar e tempos em família.
Uma família desorganizada, com horários irregulares, onde as refeições são servidas em horários diferentes, o banho e a hora de dormir não seguem nenhuma regra, forma crianças inseguras e desorientadas. Os resultados serão visíveis na escola e afetarão também o seu aprendizado. É aquele aluno que não faz tarefas de casa porque não tem horário estabelecido, não estuda previamente para avaliações, não sabe o que vai acontecer naquele dia, chega atrasado à escola. É aquele filho que não se alimenta direito, dorme a hora que quer, deixa de tomar o seu banho, de escovar os seus dentes e de organizar as suas coisas.
Esquece o que o pai lhe pediu e deixa de atender à solicitação da mãe. Saber o que tem para fazer fará com que a criança cumpra suas obrigações sem que os adultos precisem lembrar de fazê-lo.
A organização das atividades diárias não impedirá que a criança desenvolva autonomia. A coerência e a flexibilidade devem fazer parte do processo de estabelecimento das regras. Nada que é arbitrário funciona. Todavia a rotina é fundamental na formação de cidadãos responsáveis e confiantes. Sua ausência gera medo e ansiedade não somente nos pequenos como também nos adultos. Portanto criar rotinas é positivo e deve iniciar desde a mais tenra idade.
Quando se estabelece os horários das mamadeiras, da sopinha, do solzinho do bebê, até o horário em que o adolescente deve por o lixo para fora, cuidar do cachorro, fazer a tarefa, jogar videogame, voltar para casa ou ir para a cama dormir; evita-se a formação de uma geração de jovens e adultos irresponsáveis, desorganizados e ansiosos. A educação permissiva e a suposta liberdade oferecida pela família não apresentam resultados positivos. Regras são essenciais e a rotina é referência na vida de crianças e adolescentes; porque direciona, organiza e equilibra suas vidas para mais tarde darem conta de seus compromissos tornando-se adultos mais bem sucedidos.
A rotina é sim muito importante para a vida da criança e para a nossa também!

COMO EDUCAR OS FILHOS?

Criar filhos inteligentes, responsáveis, tolerantes, com boa autoestima... Quem não almeja isso? 
Educar é um desafio diário para todos os pais, sem exceção. As dúvidas que vêm com essa responsabilidade foram tema do nosso post de hoje.
Listamos para vocês 10 regras para educação de crianças que todos pais devem saber...















Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/familia/m-de-mulher/super-nanny-e-suas-10-regras-de-ouro-para-educar-as-criancas