domingo, 30 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DA ROTINA

Sem dúvida alguma a rotina é muito importante na vida das crianças, mas às vezes se torna muito difícil para ser estabelecida pelos pais.
A rotina diária para as crianças é algo fundamental, é através dessa rotina que a estrutura psíquica e física da criança se organiza. Sendo o tempo para a criança algo complexo, é através das suas rotinas que a criança antecipa o que irá acontecer e adapta o seu comportamento à tarefa seguinte. As rotinas transmitem segurança à criança, deste modo à criança já sabe que no fim da escola a mãe a irá buscar, ou antes, de jantar deve tomar banho, as principais rotinas que se devem manter com as crianças são: horas de refeição; hora de deitar; hora de estudar; hora de brincar e tempos em família.
Uma família desorganizada, com horários irregulares, onde as refeições são servidas em horários diferentes, o banho e a hora de dormir não seguem nenhuma regra, forma crianças inseguras e desorientadas. Os resultados serão visíveis na escola e afetarão também o seu aprendizado. É aquele aluno que não faz tarefas de casa porque não tem horário estabelecido, não estuda previamente para avaliações, não sabe o que vai acontecer naquele dia, chega atrasado à escola. É aquele filho que não se alimenta direito, dorme a hora que quer, deixa de tomar o seu banho, de escovar os seus dentes e de organizar as suas coisas.
Esquece o que o pai lhe pediu e deixa de atender à solicitação da mãe. Saber o que tem para fazer fará com que a criança cumpra suas obrigações sem que os adultos precisem lembrar de fazê-lo.
A organização das atividades diárias não impedirá que a criança desenvolva autonomia. A coerência e a flexibilidade devem fazer parte do processo de estabelecimento das regras. Nada que é arbitrário funciona. Todavia a rotina é fundamental na formação de cidadãos responsáveis e confiantes. Sua ausência gera medo e ansiedade não somente nos pequenos como também nos adultos. Portanto criar rotinas é positivo e deve iniciar desde a mais tenra idade.
Quando se estabelece os horários das mamadeiras, da sopinha, do solzinho do bebê, até o horário em que o adolescente deve por o lixo para fora, cuidar do cachorro, fazer a tarefa, jogar videogame, voltar para casa ou ir para a cama dormir; evita-se a formação de uma geração de jovens e adultos irresponsáveis, desorganizados e ansiosos. A educação permissiva e a suposta liberdade oferecida pela família não apresentam resultados positivos. Regras são essenciais e a rotina é referência na vida de crianças e adolescentes; porque direciona, organiza e equilibra suas vidas para mais tarde darem conta de seus compromissos tornando-se adultos mais bem sucedidos.
A rotina é sim muito importante para a vida da criança e para a nossa também!

COMO EDUCAR OS FILHOS?

Criar filhos inteligentes, responsáveis, tolerantes, com boa autoestima... Quem não almeja isso? 
Educar é um desafio diário para todos os pais, sem exceção. As dúvidas que vêm com essa responsabilidade foram tema do nosso post de hoje.
Listamos para vocês 10 regras para educação de crianças que todos pais devem saber...















Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/familia/m-de-mulher/super-nanny-e-suas-10-regras-de-ouro-para-educar-as-criancas 

JÁ PARARAM PARA PENSAR SOBRE QUANDO CHANTAGEAMOS OS PEQUENOS… E QUAL É A CONSEQUÊNCIA?

“Se você comer a comida toda, eu deixo você brincar mais um pouquinho…”; “Se você der um beijo na visita, vai ganhar sorvete de sobremesa!”; “Se você se comportar bem no jantar, eu deixo você ver aquele desenho na televisão”.
Essas frases podem parecer um pouco estranhas quando lidas agora, fora de seus contextos, mas se pensarmos um pouquinho já a ouvimos ou a falamos, nos colocando na posição chantagista quando entramos em contato com crianças um pouco teimosa.
Educar a partir do prêmio pode parecer fácil… afinal, quando a educação envolve uma recompensa material, a criança pode ficar mais interessada. A partir disso, um comportamento que poderia ser apenas birra, é resolvido de maneira quase que corrupta, em que a criança não aprende, mas sai ganhando mesmo assim.
Rodrigo Gerez, pai pela primeira vez, escreveu em seu blog sobre esse tema ao perceber que estava chantageando a sua filha. Para ele, o impacto que essa ação traria para a o seu desenvolvimento social seria drástico. O texto é bastante interessante e nós faz pensar sobre esse ato danoso, apesar de transparecer, inicialmente, bastante ingênuo. Afinal, muitas vezes não percebemos costumes negativos e arraigados em nosso meio.
A chantagem é um comportamento que nos vicia, mas também pode “viciar” as crianças. Com certeza você já ouvi uma criança dizer “eu só faço isso se…”, colocando, em prática, o que nós ensinamos para ela.
Porém, perceber que fazer chantagens é um ato prejudicial, já é um grande progresso ao educar uma criança. Dessa maneira, criança e adulto poderão construir melhor suas relações, sem recompensas, em troca de educação e carinho.


13% DOS ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA ENTRE 6 E 16 ANOS SOFREM DE ALGUM TIPO DE TRANSTORNO

Os principais distúrbios identificados foram Transtorno de Ansiedade e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

*A pesquisa ouviu 1,7 mil estudantes de escolas públicas.
Uma pesquisa realizada com aproximadamente 1,7 mil alunos de escolas públicas, com idades entre 6 e 16 anos, mostrou que 13% deles sofrem de algum tipo de transtorno psiquiátrico. Os dados estão descritos no Estudo epidemiológico sobre a saúde mental do escolar brasileiro, realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INPD), entre os quais o psiquiatra Jair de Jesus Mari, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). De acordo com o especialista, os principais distúrbios identificados foram: Transtorno de Ansiedade, que apresentou uma frequência de 7%, e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), presente em 4,5% dos estudantes analisados. Entre os alunos identificados com algum transtorno, a equipe de pesquisadores constatou que uma parcela mínima, 19,8%, foi atendida por um profissional da saúde nos últimos 12 meses. "Toda condição de saúde mental pode impactar o aprendizado, sendo que há uma forte constatação de prejuízo do rendimento escolar associado ao TDAH. A identificação precoce, o adiamento ou até a interrupção da psicose, ou ainda a redução do período ativo, podem contribuir para um prognóstico futuro melhor. Por isso, precisamos buscar um modelo de saúde mental que priorize mais atenção à fase da adolescência", aponta o médico ao chamar a atenção para a necessidade de criar políticas públicas de saúde que ''''dialoguem'''' com o universo escolar. Segundo ele, um diagnóstico preciso, associado ao uso racional de medicação, e intervenções psicológicas adequadas podem "mudar o rumo de crianças com dificuldade de aprendizagem".
Marina Kuzuyabu
revistaeducacao.uol.com.br

VOCÊ SABE O QUE É MUTISMO SELETIVO?

O mutismo seletivo, também denominado mutismo eletivo, consiste em um distúrbio psicológico caracterizado pela recusa em falar em certas situações, mas que, em outras, o indivíduo é capaz de falar. Costuma ocorrer em crianças tímidas, introvertidas e ansiosas que falam apenas com um ou ambos os pais, outras crianças ou animais.

Este transtorno ocorre em ambos os gêneros, mas é mais comum nos indivíduos do sexo feminino. Em adultos, este distúrbio é diagnosticado como fobia social.
Trata-se de uma das desordens psicológicas mais frequentes nas crianças. Indivíduos com este distúrbio conseguem falar e compreender a linguagem, mas o fazem somente em situações escolhidas por eles. Em outras áreas de aprendizagem e comportamento, a criança costuma se desenvolver normalmente.
Até pouco tempo, acreditava-se que este distúrbio afetava 1 em cada 1000 crianças. Todavia, mais recentemente pesquisas realizadas pela American Academy of Child and Adolescent Phychiatry apontaram que a proporção é de sete para cada 1000, tornando o mutismo duas vezes mais prevalente do que o autismo. Já no Brasil, os estudos a respeito do mutismo seletivo são escassos, bem como profissionais especializados no diagnóstico precoce e tratamento do mesmo.
Habitualmente, este transtorno está relacionado com a existência de um elevado nível de ansiedade, que pode ter origem genética e associação com a atividade mais intensa da amígdala cerebelar. A ausência da fala também pode apontar a presença de transtorno de comunicação, envolvendo tartamudez, dificuldade auditiva, transtorno de aprendizagem, transtorno de adaptação ou de separação, depressão nervosa, autismo ou transtorno de ansiedade. Também pode estar ligado a um trauma psicológico.
Além da recusa em falar em certas situações sociais, as crianças com mutismo seletivo apresentam:
Dificuldade em manter contato visual; Não costumam sorrir em público ou permanecem com expressões vazias; Movimentam-se de forma rígida; Não são capazes de lidar com situações nas quais deveriam falar normalmente, como saudações, despedida ou agradecimentos; Tendem a ter uma preocupação mais exagerada com as coisas quando em comparação com o população em geral; Costumam ser mais sensíveis ao ruído e a locais lotados; Apresentam dificuldade em falar sobre si ou expressar sentimentos.
Contudo, também apresentam alguns pontos positivos, como a maior sensibilidade aos pensamentos e emoções alheias e inteligência e percepção superior aos demais.
Para ser diagnosticado como mutismo seletivo, o quadro tem que persistir por pelo menos um mês, sem contar o primeiro mês de escolarização, uma vez que nessa época as crianças costumam ficar mais tímidas e evitam interagir com o professor.
Os pais costumam após meses ou anos de mudez, pois acreditam que se trate apenas de timidez normal até que as manifestações clínicas se tornam mais visíveis.
O tratamento com terapia cognitivo-comportamental apresentam bonsresultados. Também podem ser utilizados fármacos para transtorno de ansiedade e depressão para aliviar os sintomas.
Por Débora Carvalho Meldau

domingo, 26 de julho de 2015

SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO

Com certeza você conhece jovens que estão sempre com o celular na mão conectados em redes sociais, baixando vídeos, postando selfies, ouvindo músicas e conversando com muitas pessoas, tudo isso ao mesmo tempo. Essa hiperestimulação pode causar a SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado).


SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO


A velocidade dos pensamentos foi aumentada cronicamente, consequentemente, surge uma diminuição da comunicação, da concentração e um aumento da ansiedade.
É o que se passa com os jovens de hoje.
A Síndrome do Pensamento Acelerado(SPA) é uma doença moderna, caracterizada principalmente pelo excesso de estímulos abstraídos da televisão, internet, etc.
Crianças e adolescentes ficam horas e horas "ligados" na internet, falando com ene pessoas ao mesmo tempo no "msn", baixando músicas e videos pro MP4, com a TV ligada e às vezes até falando no celular!... É um estímulo exagerado, cujo resultado final, em termos de rendimento e qualidade de vida, é baixíssimo. Isso porque, nosso sistema nervoso não foi criado pra essa avalanche de informações.
A ansiedade da SPA, em contrapartida, gera uma compulsão por novos estímulos, numa tentativa de a aliviar. Embora menos intenso, o princípio é semelhante ao da dependência psicológica das drogas. Quanto mais elas são usadas mais as pessoas ficam dependentes.
Os portadores da SPA adquirem uma dependência de novos estímulos na ânsia de encontrar algum que os alivie. A agitação na cadeira, a conversa com o colega do lado, a desconcentração etc, são formas de aliviar a ansiedade provocada pela SPA.
A educação está em crise. Os alunos estão alienados, não se concentram, não têm prazer em aprender e são ansiosos.
As causas principais resultam do sistema social que estimulou de maneira assustadora os fenômenos que constroem os pensamentos.
O palco da mente dos jovens de hoje é diferente do dos jovens do passado.
A qualidade e a velocidade dos pensamentos mudaram.
Hoje, os educadores têm menos capacidade de influenciar o mundo psíquico dos jovens. As imagens que a televisão mostra (mais de sessenta personagens por hora com diferentes características de personalidade) são registadas na memória e competem com a imagem dos pais e professores.
As consequências são nefastas, uma vez que os educadores perdem a capacidade de influenciar o mundo psíquico dos seus educandos. Os seus gestos e palavras não têm impacto emocional, precisando frequentemente, os educadores de gritar para obterem o mínimo de atenção.
Outros sintomas da SPA são fadiga excessiva, sono insuficiente, irritabilidade, esquecimento, sofrimento por antecipação, aversão à rotina, dores musculares e de cabeça e especialmente, o aumento da violência e da alienação social.
O excesso de estímulo de informação, a paranóia do consumo e da estética provocado pela televisão, atingem a emoção que, por sua vez, dificulta a interiorização e provoca uma perda de prazer pelas pequenas coisas do dia-a-dia.
Quem tem SPA não consegue gerir os pensamentos plenamente, nem tranquilizar a sua mente. O perfil da síndrome é peculiar. Primeiro, a luta para conquistar algo, mas quando o alvo é atingido, logo se perde o prazer. Isso parece familiar? É só analizar uma criança que recebe um tão esperado presente, nos dias de hoje.
O excesso de pensamentos do Homem moderno é o maior "vilão" da sua qualidade de vida..
" Pensar é excelente, pensar muito é péssimo "
Quem pensa muito tem um trabalho intelectual mais intenso e rouba a energia vital ao córtex cerebral, está mais preocupado, logo, fica mais "estressado".
Por sua vez, os lapsos de memória dos "acelerados" são mais frequentes do que se imagina. Recentes manchetes de jornais constatam isso através de sucessivos casos de pais e mães acusados de negligenciar os filhos(esquecendo-os no carro, por exemplo). Seriam os excessos sobre a mente causando a falha da memória?
Há um século, a velocidade dos pensamentos dos jovens era inferior à atual, por isso, o modelo de educação do passado funcionava, embora, não fosse o ideal.
A criança de sete anos de idade da atualidade tem mais informação na memória do que um ser humano de setenta anos há um ou dois séculos.
As teorias educacionais e psicológicas do passado quase não funcionam, porque, os professores falam, esforçam-se, mas os alunos estão agitados, inquietos, desconcentrados e viajando no tempo.


(Resumo/Adaptação) "Pais Brilhantes, Professores Fascinantes" - Augusto Cury
* Augusto Jorge Cury é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Desenvolveu a teoria da inteligência multifocal, sobre o funcionamento da mente e o processo de construção do pensamento. Dentre suas obras podemos destacar: “Pais brilhantes, professores fascinantes”, “Filhos brilhantes, alunos fascinantes” e “Inteligência multifocal”, como leituras importantes para os pais e educadores de modo geral.]

QUANDO CHEGA A HORA DE IMPOR LIMITES

Algumas crianças aos dois anos de idade nem saíram das fraldas mas já querem mandar em todos da família. É hora de mostrar quem manda para não criar uma situação de grandes conflitos no futuro.

Uma das tarefas mais difíceis na educação das crianças é o momento de impor limites. Muitos pais não sabem a hora certa de negar as coisas para seus filhos, porém quando limites não são impostos, eles terão dificuldade de aceitar um simples não.
Não existem regras para dar liberdade ou não as crianças, afinal, cada família deve levar em conta os costumes próprios e a confiança que o filho tem.
É importante ressaltar que a família e a escola têm papel fundamental na educação de valores para as crianças. Os pais que sempre estão por perto e mostrem com exemplos e atitudes o que é certo, permitem a construção de um comportamento mais maduro por parte dos filhos. Vale ficar atento por que os filhos também costumam fazer pedidos inesperados aos pais como uma forma de testá-los.
Crianças, a partir dos 2 anos, começam a ter autonomia natural e é necessário que os pais entendam este processo de crescimento pelo qual passa o filho. É preciso deixar a criança livre para que ela aprenda a se defender, porém, sempre estando por perto para se fazer presente e preocupado para que ela não cresça infantilizada.
Sempre equilibre os desejos com o que é permitido. A criança não poderá escolher se vai estudar ou não, ou se fará a lição de casa ou não, mas poderá escolher o esporte que vai praticar, por exemplo. Por isso se faz necessário acompanhar de perto o crescimento dos filhos para que você faça que ele entenda que cada escolha tem hora certa e acarretam renúncias.
Ou você também pode atender aos pedidos da criança conforme ela mostrar que é responsável e sabe se colocar bem nas situações cotidianas. Com isso, você colabora para que ela seja mais capacitada ao enfrentar dificuldades e crie soluções próprias para seus problemas.
Se seu filho pede para dormir fora de casa, na casa de um amiguinho, o que você fará? Normalmente, ainda mais nesta idade, a resposta é não. Porém as coisas não funcionam assim. Verificar o que acontece no mundo da criança, quem são seus colegas, seus pais e que tipo de criação que recebe, é o primeiro passo. E isso deve estar de acordo com a criação dada ao seu filho. Se estiver tudo bem, não há por que não permitir que seu bebê durma na casa do amiguinho, afinal, este é o momento ideal para que ele comece a pôr em prática a socialização fora do ambiente do lar.

Por Paula R. F. Dabus
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