sábado, 4 de julho de 2015

DESCUBRA COMO VOCÊ PODE AJUDAR SEU FILHO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

O processo de alfabetização não é fácil e requer muito trabalho e empenho de todos os envolvidos. Ele engloba muitos aspectos que dizem respeito não só à maturidade congnitiva, mas também à maturidade emocional da criança, sendo um processo que se inicia anos antes do 1º Ano e não termina completamente nesta série.
A participação da família, durante todo esse período, é fundamental. Os pais podem fazer muito para ajudar os filhos no processo de alfabetização. É muito importante que sejam propiciadas situações em família com o objetivo de que a criança leia e escreva, independente das tarefas enviadas pela escola. O meio que a criança vive faz toda a diferença. Quando a criança é exposta a situações de leitura, ela terá mais interesse e, provavelmente, alfabetizar-se com mais facilidade.
A prática da escrita e leitura se faz, muitas vezes, de forma não sistematizada, por isso a família tem um papel estratégico, estimular a interação da criança com a língua escrita nos mais variados contextos.
Os livros, claro, são um começo inesquecível. Desde os voltados para os bebês, até os com frases maiores e histórias. Mas há disponíveis, também, diversas boas opções que têm o alfabeto e a possibilidade de brincar com as palavras como tema. Isso também é alfabetização, sabia?
Esse é o papel da família, oferecer opções e fazer desse momento puro prazer.
Porém atenção para não transformar a sua casa em filial de sala de aula. A ideia não é brincar de criar pequenos gênios, mas sim de dar as melhores condições para o processo de alfabetização!

Aí vão algumas dicas que, com certeza, ajudarão neste processo, independente do método ou proposta pedagógica utilizada pela escola em que seu filho está matriculado:

- Busque, fora do contexto escolar, situações para leitura e escrita, optando por textos e livros mais simples, curtos e de fácil entendimento. Podem também ser textos escritos pelo adulto. Incentive-o a confeccionar listas de supermercado, bilhetes, agendas, diários, entre outros, mesmo que ele ainda não esteja alfabetizado, motive-o a escrever.
- Tire as dúvidas, leia e escreva as palavras que a criança não conseguir ler ou escrever.
- Na hora de ler, vá passando o dedo (o seu e o dela) nas palavras. Mas pode ir além, como ler jornais, revistas, fazer bilhetes, lista de supermercado.
- Se perceber que seu filho(a) está com muitas dificuldade, reveze a escrita e a leitura com ele(a). Leia uma página e ele(a) outra. Isso também pode acontecer com trechos de textos e frases.
- É comum, nesse momento, que algumas crianças ainda utilizem variados tipos de letras na hora de escrever, pois elas podem estar experimentando ou mesmo buscando a que acha mais "fácil", recursos esses que devem ser respeitados e direcionados de forma coerente e tranquila. Aos poucos, com intervenções e sinalizações positivas e sentindo-se mais seguras, possivelmente essas crianças irão definir o padrão de letra.
- Demonstre motivação, paciência e interesse pelo que a criança está escrevendo e lendo. Encontre tempo e disponibilidade para acompanhar as tarefas de seu filho(a).
- Busque horários e locais adequados para as tarefas de casa e para as atividades de "letramento". Mesmo motivadas, a escrita e a leitura não podem competir, por exemplo, com a televisão, com o irmão muito menor que mexe em tudo, com os videogames, com o horário do desenho predileto ou do playground, entre outros.
- Se a criança demonstrar desinteresse pelo convite à escrita e leitura, não desista. Busque outro horário, outro momento, insista, mas sempre com bom senso.
- Visite bibliotecas e livrarias com a criança e exercite com ela a escolha de títulos. Busque conhecer suas preferências literárias. Você pode se surpreender...
- Envie para a escola, mesmo que não tenham sido solicitados, pesquisas, textos, material de leitura em geral, que você tenha trabalhado com a criança, de forma que ela possa socializar com os colegas e professor.
- Não deixe de fazer a leitura dos livros enviados pela escola e de outros títulos que você oportunizar a ele.
- Ao final da leitura de um livro ou texto, comente sua opinião sobre o que foi lido e pergunte o que ele(a) achou, que parte mais gostou, se indicaria para outra pessoa, entre outros. Isso é fazer a criança perceber a "função social da leitura e da escrita", afinal, não se aprende a ler e escrever somente para fazer tarefas escolares.
- Incentive e elogie cada avanço e conquista, afinal, a apropriação do código escrito não é uma tarefa fácil.
- É comum que os pais tenham dúvidas sobre o processo. Se isso acontecer, busque a Escola e a Equipe Pedagógica da Instituição em que seu filho leciona.
- Cuidado com a ansiedade. Apesar de você já ter ouvido, diversas vezes, que cada criança tem seu ritmo no processo de aprender a ler e a escrever e que o interesse pelo universo letrado varia para cada um, a angústia pela confirmação de que essa etapa será alcançada pelo seu filho sem sofrimento é quase inevitável, justamente pelo fato de a alfabetização ser um marco no processo da educação de qualquer criança. É importante ter atenção dobrada para que sua ansiedade não atrapalhe a relação que seu filho vai estabelecer com esse desafio. 
- O mais importante: divirta-se e emocione-se com este momento mágico e surpreendente da vida de seu filho(a), pois ele tende a passar muito rápido.

*Fonte:

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