segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Muito discutida e ainda não totalmente resolvida é a questão do encaminhamento de crianças com problemas escolares a profissionais especializados em dificuldades de aprendizagem, os psicopedagogos. Quer por haver diferentes profissionais com múltiplas especialidades, quer pela dificuldade da escola em avaliar a quem encaminhar cada caso, o que se vê é que existe uma certa dúvida nessas conduções, o que em nada beneficia a criança e a sua família.
 Apesar de toda controvérsia quando o assunto se refere às dificuldades de aprendizagem de nossas crianças, a prática nos aponta para dois fatos inegáveis: esses problemas devem-se a diferentes fatores isolados ou associados entre si, e somente a avaliação e a intervenção precoce das dificuldades, pode levar ao sucesso na aprendizagem escolar. 
As dificuldades e os transtornos de aprendizagem que se apresentam na infância tem sempre forte impacto sobre a vida da criança, de sua família e sobre o seu entorno, pelos prejuízos que acarretam em todas as áreas do desenvolvimento pessoal, assim como de sua aceitação e participação social.
A Aprendizagem é um processo que se realiza no interior do indivíduo e se manifesta por uma mudança de comportamento relativamente permanente.
Segundo Silvia Ciasca, a Dificuldade de Aprendizagem é compreendida como uma “forma peculiar e complexa de comportamentos que não se deve necessariamente a fatores orgânicos e que são por isso, mais facilmente removíveis”. Ela ocorre em razão da presença de situações negativas de interação social. Caracteriza-se fundamentalmente pela presença de dificuldades no aprender, maiores do que as naturalmente esperadas para a maioria das crianças e por seus pares de turma e é em boa parte das vezes, resistente ao esforço pessoal e ao de seus professores, gerando um aproveitamento pedagógico insuficiente e auto estima negativa.
Essa dificuldade é relacionada a questões psicopedagógicas e/ou sócio-culturais, ou seja, não é centrada exclusivamente no aluno e somente pode ser diagnosticada em crianças cujos déficits na aprendizagem não se devam a problemas cognitivos.
A dificuldade de aprendizagem, DA, não tem causa única que a determine, mas há uma conjugação de fatores que agem frente a uma predisposição momentânea da criança. Alguns estudiosos enfatizam os aspectos afetivos, outros preferem apontar os aspectos perceptivos, muitos justificam esse quadro alegando existir uma imaturidade funcional do sistema nervoso. Ainda há os que sustentam que essas crianças apresentam atrasos no desempenho escolar por fatores como a falta de interesse, perturbação emocional ou inadequação metodológica.


Se você percebeu que seu filho apresenta um ou alguns desses sintomas saiba que é a hora de procurar uma ajuda especializada. 


É o psicopedagogo que vai montar esse quebra-cabeça, realizar o diagnóstico e determinar o melhor tratamento e intervenção, orientar a família e a escola e ainda se necessário, encaminhar o paciente para outros especialistas,  para que o tratamento ocorra de forma conjunta e eficiente. 



http://direcionalescolas.com.br/2013/12/10/criancas-com-dificuldade-de-aprendizagem/2/




terça-feira, 15 de setembro de 2015

INCENTIVO À ALIMENTAÇÃO INFANTIL


Dicas para o sucesso na alimentação


  • Se os pais se alimentam vendo TV, o filho terá o mesmo comportamento. A refeição deve ser um horário de paz e harmonia entre a família, um momento para conversar, estar junto. É interessante também se preocupar com a arrumação da mesa. Por exemplo, forrando toda a mesa com a toalha, não apenas uma parte. A criança deve perceber que é um momento importante. Escolha um prato bonito, colorido e até com desenho. Disponha os pratos de salada, quentes e a bebida de maneira que dê vontade de se servir. 
  • É importante que a criança tenha prazer em se servir e comer, não importa como. Não se irrite com a sujeira que ela possa fazer, oriente-a sobre os modos a mesa aos poucos, sem estresse. 
  • Oferecer frutas, legumes, verduras e carne, mesmo que ela não esteja acostumada ou não goste, pois o paladar muda com o tempo, uma boa estratégia é preparar de uma maneira diferente aquele alimento que não foi bem aceito.
  • Pode-se oferecer prêmios quando a criança se alimentar bem, porém não oferecer prêmios materiais. Oferecer um passeio, um suco, bolo, lanche que ela gosta e só a mamãe sabe fazer, explique sempre a importância da boa alimentação para o crescimento saudável, para boa formação da dentição, crescimento dos cabelos, etc... Não permitir que a criança manipule a situação. 
  • Não forçar a alimentação, porém não deixar de oferecer, sempre colocar o lugar da criança a mesa e oferecer o alimento, mesmo que ela o recuse. 
  • Evitar salgados fritos, salgadinhos e refrigerantes. Estabelecer dias em que esses alimentos são permitidos, por exemplo, aos finais de semana.
  • É importante estabelecer horários para as refeições, inclusive o jantar, aos poucos a criança se acostumará a ter disciplina em relação ao horário e ao local da refeição. Este será um excelente momento para desfrutar da companhia da criança, principalmente quando os pais são ausentes.
  • É importante deixar bem claro que quem decide o cardápio são os pais, mas pode-se abrir um espaço para que a criança tenha liberdade de escolha, por exemplo, a mãe pode perguntar se a criança prefere frango assado ou ensopado, se quer tomate ou pepino, suco de goiaba ou maracujá, etc... Percebe-se que há uma liberdade de escolha para a criança, mas o importante é que ela irá comer o frango, a salada e beber o suco de qualquer jeito, e o melhor, quem conduziu a escolha foi a mãe. 
  • Quando a criança estiver comendo sempre a alerte da importância do alimento, que protegem de doenças e auxiliam no crescimento. Orientar a mastigação correta. 
  • Quanto maior a mistura de cores no prato, mais nutritiva torna-se a refeição. 
  • Use a criatividade quando for montar o prato para a criança, não faça frequentemente, a criança deve ter a liberdade de se servir também, é interessante criar as “carinhas” para estimular o consumo de novos alimentos. Pode-se sugerir que a criança faça o desenho com o alimento, assim ela ficará entusiasmada e se alimentará com prazer. Outra estratégia é a contação de histórias usando os alimentos, em que nas histórias eles informam a sua importância. 
  • Estimular o consumo da água. Explicar a importância da água para a hidratação do organismo, células, etc... A mãe pode adotar o hábito de consumir bastante água também, assim sempre que for beber, oferecer a criança para que também beba, combinar com a criança que as duas cumprirão o desafio de consumir mais água juntas. 
  • O café da manhã é a refeição mais importante do dia, é importante que a criança tenha o hábito de se sentar a mesa e tomar o café da manhã de maneira tranquila. Sempre disponha de um copo de leite, pode ser com café ou chocolate, uma pão com margarina ou outro acompanhamento e uma fruta. 
  • Uma criança bem alimentada absorve melhor o aprendizado, tem mais energia, se desenvolve melhor e cresce com qualidade. Enfim, é primordial para o desenvolvimento da criança, refeições equilibradas, com vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais essenciais.
  • A boa alimentação é o principal fator na prevenção de doenças e boa saúde.


Lembre-se que o segredo para o sucesso na alimentação infantil é o PPC: PACIÊNCIA, PERSISTÊNCIA E CRIATIVIDADE.

Por Josilaine de Queiroz Pereira Cunha - Psicopedagoga Clínica e Institucional

Bibliografia:
RIVERA, Evelyn Del Carmen. Incentivo à alimentação Infantil de maneira prática e divertida. São Paulo: Editora Metha Limitada, 2008.                                                                                                                        


domingo, 30 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DA ROTINA

Sem dúvida alguma a rotina é muito importante na vida das crianças, mas às vezes se torna muito difícil para ser estabelecida pelos pais.
A rotina diária para as crianças é algo fundamental, é através dessa rotina que a estrutura psíquica e física da criança se organiza. Sendo o tempo para a criança algo complexo, é através das suas rotinas que a criança antecipa o que irá acontecer e adapta o seu comportamento à tarefa seguinte. As rotinas transmitem segurança à criança, deste modo à criança já sabe que no fim da escola a mãe a irá buscar, ou antes, de jantar deve tomar banho, as principais rotinas que se devem manter com as crianças são: horas de refeição; hora de deitar; hora de estudar; hora de brincar e tempos em família.
Uma família desorganizada, com horários irregulares, onde as refeições são servidas em horários diferentes, o banho e a hora de dormir não seguem nenhuma regra, forma crianças inseguras e desorientadas. Os resultados serão visíveis na escola e afetarão também o seu aprendizado. É aquele aluno que não faz tarefas de casa porque não tem horário estabelecido, não estuda previamente para avaliações, não sabe o que vai acontecer naquele dia, chega atrasado à escola. É aquele filho que não se alimenta direito, dorme a hora que quer, deixa de tomar o seu banho, de escovar os seus dentes e de organizar as suas coisas.
Esquece o que o pai lhe pediu e deixa de atender à solicitação da mãe. Saber o que tem para fazer fará com que a criança cumpra suas obrigações sem que os adultos precisem lembrar de fazê-lo.
A organização das atividades diárias não impedirá que a criança desenvolva autonomia. A coerência e a flexibilidade devem fazer parte do processo de estabelecimento das regras. Nada que é arbitrário funciona. Todavia a rotina é fundamental na formação de cidadãos responsáveis e confiantes. Sua ausência gera medo e ansiedade não somente nos pequenos como também nos adultos. Portanto criar rotinas é positivo e deve iniciar desde a mais tenra idade.
Quando se estabelece os horários das mamadeiras, da sopinha, do solzinho do bebê, até o horário em que o adolescente deve por o lixo para fora, cuidar do cachorro, fazer a tarefa, jogar videogame, voltar para casa ou ir para a cama dormir; evita-se a formação de uma geração de jovens e adultos irresponsáveis, desorganizados e ansiosos. A educação permissiva e a suposta liberdade oferecida pela família não apresentam resultados positivos. Regras são essenciais e a rotina é referência na vida de crianças e adolescentes; porque direciona, organiza e equilibra suas vidas para mais tarde darem conta de seus compromissos tornando-se adultos mais bem sucedidos.
A rotina é sim muito importante para a vida da criança e para a nossa também!

COMO EDUCAR OS FILHOS?

Criar filhos inteligentes, responsáveis, tolerantes, com boa autoestima... Quem não almeja isso? 
Educar é um desafio diário para todos os pais, sem exceção. As dúvidas que vêm com essa responsabilidade foram tema do nosso post de hoje.
Listamos para vocês 10 regras para educação de crianças que todos pais devem saber...















Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/familia/m-de-mulher/super-nanny-e-suas-10-regras-de-ouro-para-educar-as-criancas 

JÁ PARARAM PARA PENSAR SOBRE QUANDO CHANTAGEAMOS OS PEQUENOS… E QUAL É A CONSEQUÊNCIA?

“Se você comer a comida toda, eu deixo você brincar mais um pouquinho…”; “Se você der um beijo na visita, vai ganhar sorvete de sobremesa!”; “Se você se comportar bem no jantar, eu deixo você ver aquele desenho na televisão”.
Essas frases podem parecer um pouco estranhas quando lidas agora, fora de seus contextos, mas se pensarmos um pouquinho já a ouvimos ou a falamos, nos colocando na posição chantagista quando entramos em contato com crianças um pouco teimosa.
Educar a partir do prêmio pode parecer fácil… afinal, quando a educação envolve uma recompensa material, a criança pode ficar mais interessada. A partir disso, um comportamento que poderia ser apenas birra, é resolvido de maneira quase que corrupta, em que a criança não aprende, mas sai ganhando mesmo assim.
Rodrigo Gerez, pai pela primeira vez, escreveu em seu blog sobre esse tema ao perceber que estava chantageando a sua filha. Para ele, o impacto que essa ação traria para a o seu desenvolvimento social seria drástico. O texto é bastante interessante e nós faz pensar sobre esse ato danoso, apesar de transparecer, inicialmente, bastante ingênuo. Afinal, muitas vezes não percebemos costumes negativos e arraigados em nosso meio.
A chantagem é um comportamento que nos vicia, mas também pode “viciar” as crianças. Com certeza você já ouvi uma criança dizer “eu só faço isso se…”, colocando, em prática, o que nós ensinamos para ela.
Porém, perceber que fazer chantagens é um ato prejudicial, já é um grande progresso ao educar uma criança. Dessa maneira, criança e adulto poderão construir melhor suas relações, sem recompensas, em troca de educação e carinho.


13% DOS ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA ENTRE 6 E 16 ANOS SOFREM DE ALGUM TIPO DE TRANSTORNO

Os principais distúrbios identificados foram Transtorno de Ansiedade e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

*A pesquisa ouviu 1,7 mil estudantes de escolas públicas.
Uma pesquisa realizada com aproximadamente 1,7 mil alunos de escolas públicas, com idades entre 6 e 16 anos, mostrou que 13% deles sofrem de algum tipo de transtorno psiquiátrico. Os dados estão descritos no Estudo epidemiológico sobre a saúde mental do escolar brasileiro, realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INPD), entre os quais o psiquiatra Jair de Jesus Mari, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). De acordo com o especialista, os principais distúrbios identificados foram: Transtorno de Ansiedade, que apresentou uma frequência de 7%, e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), presente em 4,5% dos estudantes analisados. Entre os alunos identificados com algum transtorno, a equipe de pesquisadores constatou que uma parcela mínima, 19,8%, foi atendida por um profissional da saúde nos últimos 12 meses. "Toda condição de saúde mental pode impactar o aprendizado, sendo que há uma forte constatação de prejuízo do rendimento escolar associado ao TDAH. A identificação precoce, o adiamento ou até a interrupção da psicose, ou ainda a redução do período ativo, podem contribuir para um prognóstico futuro melhor. Por isso, precisamos buscar um modelo de saúde mental que priorize mais atenção à fase da adolescência", aponta o médico ao chamar a atenção para a necessidade de criar políticas públicas de saúde que ''''dialoguem'''' com o universo escolar. Segundo ele, um diagnóstico preciso, associado ao uso racional de medicação, e intervenções psicológicas adequadas podem "mudar o rumo de crianças com dificuldade de aprendizagem".
Marina Kuzuyabu
revistaeducacao.uol.com.br

VOCÊ SABE O QUE É MUTISMO SELETIVO?

O mutismo seletivo, também denominado mutismo eletivo, consiste em um distúrbio psicológico caracterizado pela recusa em falar em certas situações, mas que, em outras, o indivíduo é capaz de falar. Costuma ocorrer em crianças tímidas, introvertidas e ansiosas que falam apenas com um ou ambos os pais, outras crianças ou animais.

Este transtorno ocorre em ambos os gêneros, mas é mais comum nos indivíduos do sexo feminino. Em adultos, este distúrbio é diagnosticado como fobia social.
Trata-se de uma das desordens psicológicas mais frequentes nas crianças. Indivíduos com este distúrbio conseguem falar e compreender a linguagem, mas o fazem somente em situações escolhidas por eles. Em outras áreas de aprendizagem e comportamento, a criança costuma se desenvolver normalmente.
Até pouco tempo, acreditava-se que este distúrbio afetava 1 em cada 1000 crianças. Todavia, mais recentemente pesquisas realizadas pela American Academy of Child and Adolescent Phychiatry apontaram que a proporção é de sete para cada 1000, tornando o mutismo duas vezes mais prevalente do que o autismo. Já no Brasil, os estudos a respeito do mutismo seletivo são escassos, bem como profissionais especializados no diagnóstico precoce e tratamento do mesmo.
Habitualmente, este transtorno está relacionado com a existência de um elevado nível de ansiedade, que pode ter origem genética e associação com a atividade mais intensa da amígdala cerebelar. A ausência da fala também pode apontar a presença de transtorno de comunicação, envolvendo tartamudez, dificuldade auditiva, transtorno de aprendizagem, transtorno de adaptação ou de separação, depressão nervosa, autismo ou transtorno de ansiedade. Também pode estar ligado a um trauma psicológico.
Além da recusa em falar em certas situações sociais, as crianças com mutismo seletivo apresentam:
Dificuldade em manter contato visual; Não costumam sorrir em público ou permanecem com expressões vazias; Movimentam-se de forma rígida; Não são capazes de lidar com situações nas quais deveriam falar normalmente, como saudações, despedida ou agradecimentos; Tendem a ter uma preocupação mais exagerada com as coisas quando em comparação com o população em geral; Costumam ser mais sensíveis ao ruído e a locais lotados; Apresentam dificuldade em falar sobre si ou expressar sentimentos.
Contudo, também apresentam alguns pontos positivos, como a maior sensibilidade aos pensamentos e emoções alheias e inteligência e percepção superior aos demais.
Para ser diagnosticado como mutismo seletivo, o quadro tem que persistir por pelo menos um mês, sem contar o primeiro mês de escolarização, uma vez que nessa época as crianças costumam ficar mais tímidas e evitam interagir com o professor.
Os pais costumam após meses ou anos de mudez, pois acreditam que se trate apenas de timidez normal até que as manifestações clínicas se tornam mais visíveis.
O tratamento com terapia cognitivo-comportamental apresentam bonsresultados. Também podem ser utilizados fármacos para transtorno de ansiedade e depressão para aliviar os sintomas.
Por Débora Carvalho Meldau

domingo, 26 de julho de 2015

SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO

Com certeza você conhece jovens que estão sempre com o celular na mão conectados em redes sociais, baixando vídeos, postando selfies, ouvindo músicas e conversando com muitas pessoas, tudo isso ao mesmo tempo. Essa hiperestimulação pode causar a SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado).


SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO


A velocidade dos pensamentos foi aumentada cronicamente, consequentemente, surge uma diminuição da comunicação, da concentração e um aumento da ansiedade.
É o que se passa com os jovens de hoje.
A Síndrome do Pensamento Acelerado(SPA) é uma doença moderna, caracterizada principalmente pelo excesso de estímulos abstraídos da televisão, internet, etc.
Crianças e adolescentes ficam horas e horas "ligados" na internet, falando com ene pessoas ao mesmo tempo no "msn", baixando músicas e videos pro MP4, com a TV ligada e às vezes até falando no celular!... É um estímulo exagerado, cujo resultado final, em termos de rendimento e qualidade de vida, é baixíssimo. Isso porque, nosso sistema nervoso não foi criado pra essa avalanche de informações.
A ansiedade da SPA, em contrapartida, gera uma compulsão por novos estímulos, numa tentativa de a aliviar. Embora menos intenso, o princípio é semelhante ao da dependência psicológica das drogas. Quanto mais elas são usadas mais as pessoas ficam dependentes.
Os portadores da SPA adquirem uma dependência de novos estímulos na ânsia de encontrar algum que os alivie. A agitação na cadeira, a conversa com o colega do lado, a desconcentração etc, são formas de aliviar a ansiedade provocada pela SPA.
A educação está em crise. Os alunos estão alienados, não se concentram, não têm prazer em aprender e são ansiosos.
As causas principais resultam do sistema social que estimulou de maneira assustadora os fenômenos que constroem os pensamentos.
O palco da mente dos jovens de hoje é diferente do dos jovens do passado.
A qualidade e a velocidade dos pensamentos mudaram.
Hoje, os educadores têm menos capacidade de influenciar o mundo psíquico dos jovens. As imagens que a televisão mostra (mais de sessenta personagens por hora com diferentes características de personalidade) são registadas na memória e competem com a imagem dos pais e professores.
As consequências são nefastas, uma vez que os educadores perdem a capacidade de influenciar o mundo psíquico dos seus educandos. Os seus gestos e palavras não têm impacto emocional, precisando frequentemente, os educadores de gritar para obterem o mínimo de atenção.
Outros sintomas da SPA são fadiga excessiva, sono insuficiente, irritabilidade, esquecimento, sofrimento por antecipação, aversão à rotina, dores musculares e de cabeça e especialmente, o aumento da violência e da alienação social.
O excesso de estímulo de informação, a paranóia do consumo e da estética provocado pela televisão, atingem a emoção que, por sua vez, dificulta a interiorização e provoca uma perda de prazer pelas pequenas coisas do dia-a-dia.
Quem tem SPA não consegue gerir os pensamentos plenamente, nem tranquilizar a sua mente. O perfil da síndrome é peculiar. Primeiro, a luta para conquistar algo, mas quando o alvo é atingido, logo se perde o prazer. Isso parece familiar? É só analizar uma criança que recebe um tão esperado presente, nos dias de hoje.
O excesso de pensamentos do Homem moderno é o maior "vilão" da sua qualidade de vida..
" Pensar é excelente, pensar muito é péssimo "
Quem pensa muito tem um trabalho intelectual mais intenso e rouba a energia vital ao córtex cerebral, está mais preocupado, logo, fica mais "estressado".
Por sua vez, os lapsos de memória dos "acelerados" são mais frequentes do que se imagina. Recentes manchetes de jornais constatam isso através de sucessivos casos de pais e mães acusados de negligenciar os filhos(esquecendo-os no carro, por exemplo). Seriam os excessos sobre a mente causando a falha da memória?
Há um século, a velocidade dos pensamentos dos jovens era inferior à atual, por isso, o modelo de educação do passado funcionava, embora, não fosse o ideal.
A criança de sete anos de idade da atualidade tem mais informação na memória do que um ser humano de setenta anos há um ou dois séculos.
As teorias educacionais e psicológicas do passado quase não funcionam, porque, os professores falam, esforçam-se, mas os alunos estão agitados, inquietos, desconcentrados e viajando no tempo.


(Resumo/Adaptação) "Pais Brilhantes, Professores Fascinantes" - Augusto Cury
* Augusto Jorge Cury é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Desenvolveu a teoria da inteligência multifocal, sobre o funcionamento da mente e o processo de construção do pensamento. Dentre suas obras podemos destacar: “Pais brilhantes, professores fascinantes”, “Filhos brilhantes, alunos fascinantes” e “Inteligência multifocal”, como leituras importantes para os pais e educadores de modo geral.]

QUANDO CHEGA A HORA DE IMPOR LIMITES

Algumas crianças aos dois anos de idade nem saíram das fraldas mas já querem mandar em todos da família. É hora de mostrar quem manda para não criar uma situação de grandes conflitos no futuro.

Uma das tarefas mais difíceis na educação das crianças é o momento de impor limites. Muitos pais não sabem a hora certa de negar as coisas para seus filhos, porém quando limites não são impostos, eles terão dificuldade de aceitar um simples não.
Não existem regras para dar liberdade ou não as crianças, afinal, cada família deve levar em conta os costumes próprios e a confiança que o filho tem.
É importante ressaltar que a família e a escola têm papel fundamental na educação de valores para as crianças. Os pais que sempre estão por perto e mostrem com exemplos e atitudes o que é certo, permitem a construção de um comportamento mais maduro por parte dos filhos. Vale ficar atento por que os filhos também costumam fazer pedidos inesperados aos pais como uma forma de testá-los.
Crianças, a partir dos 2 anos, começam a ter autonomia natural e é necessário que os pais entendam este processo de crescimento pelo qual passa o filho. É preciso deixar a criança livre para que ela aprenda a se defender, porém, sempre estando por perto para se fazer presente e preocupado para que ela não cresça infantilizada.
Sempre equilibre os desejos com o que é permitido. A criança não poderá escolher se vai estudar ou não, ou se fará a lição de casa ou não, mas poderá escolher o esporte que vai praticar, por exemplo. Por isso se faz necessário acompanhar de perto o crescimento dos filhos para que você faça que ele entenda que cada escolha tem hora certa e acarretam renúncias.
Ou você também pode atender aos pedidos da criança conforme ela mostrar que é responsável e sabe se colocar bem nas situações cotidianas. Com isso, você colabora para que ela seja mais capacitada ao enfrentar dificuldades e crie soluções próprias para seus problemas.
Se seu filho pede para dormir fora de casa, na casa de um amiguinho, o que você fará? Normalmente, ainda mais nesta idade, a resposta é não. Porém as coisas não funcionam assim. Verificar o que acontece no mundo da criança, quem são seus colegas, seus pais e que tipo de criação que recebe, é o primeiro passo. E isso deve estar de acordo com a criação dada ao seu filho. Se estiver tudo bem, não há por que não permitir que seu bebê durma na casa do amiguinho, afinal, este é o momento ideal para que ele comece a pôr em prática a socialização fora do ambiente do lar.

Por Paula R. F. Dabus
http://supernanny.com.br/

Não é TDAH! É excesso de estímulos no ambiente


Muitas vezes a criança recebe antecipadamente o "rótulo" de hiperativa! Principalmente, se a pessoa que levantou esta hipótese não tiver muito conhecimento e informações sobre o assunto, poderá chegar a essa suspeita precocemente, simplesmente pelo fato da criança não parar quieta ou ter dificuldades em manter a atenção. Mas na verdade chegar ao diagnóstico de TDAH, não é tarefa simples e muito menos fácil.

Pra começar, não existe um exame clínico que possa oferecer este resultado. É necessário, profissionais qualificados e capacitados para fechar o diagnóstico. Geralmente, composto pela equipe multidisciplinar: psicopedagogo, fonoaudiólogo, neuropediatra e psicólogo.

Importante lembrar, se a criança convive em um ambiente onde recebe muito estímulo, há brigas constantemente, tem noite de sono mal dormida, passa no momento por problemas emocionais, fica exposta há barulhos sonoros com volume mais alto que o recomendado, e fica muito tempo exposta a equipamentos eletrônicos como: vídeos games, celulares, tablets e conectadas a jogos que estimulam violência, certamente, esta criança pode apresentar um comportamento mais agitado e ter dificuldades em manter a atenção, decorrente de todos estes fatores que ela recebe diariamente.

Portanto, o diagnóstico correto faz toda a diferença e é extremamente importante fechá-lo o quanto antes. Podendo, os pais buscarem ajuda junto a profissionais qualificados para obter as orientações e iniciar o acompanhamento, que em muitos casos se faz necessário.

Quando medicamentoso, somente o médico tem autonomia para receitar e deverá acompanhar o paciente, agendando consultas regularmente.

As ações terapêuticas geram resultados positivos e melhoram muito o desenvolvimento da criança, agindo no seu comportamento e desempenho cognitivo.

Por Karla Carvalho
http://psicopedagogiaonlineparatodos.blogspot.com.br/



8 JOGOS QUE IRÃO TORNAR AS FÉRIAS DA CRIANÇADA MAIS DIVERTIDA:

Que tal chamar a criançada para colocar a "mão na massa" e fazer das férias momentos divertidos e de muita aprendizagem?

Sem contar que fazendo isso, dará a oportunidade a eles de colocar a criatividade pra fora e poderá trabalhar a atenção, concentração, orientação espacial, percepção visual e raciocínio lógico. Além de ser muito divertido!

Abaixo algumas dicas de jogos feito com materiais recicláveis:

1) Acerte na lata: Com latas usadas, de extrato de tomate ou outros, você consegue fazer um personalizado e divertido jogo. Escolhendo o personagem que desejar ou o da preferência da criançada, fica legal se você colocar atrás da lata um número, assim se jogar em grupo, aquele que acertar a maior quantidade (soma), ganha a brincadeira. Escolha uma bola pequena, mas que tenha um certo peso.

2) Jogo de dama: Faça uma base em MDF / PAPELÃO / EVA ou CARTOLINA, e utilize tampas de garrafas pet ou de suco. Utilize a criatividade e bom jogo!!

3) Boliche de garrafa Pet: Garrafas pet's vazias, enfeite conforme a preferência, coloque pedrinhas ou algo que de um peso para que elas fiquem em pé. Compre uma bolinha ou fabrique vc mesmo, com massa de modelar ou papel marche.

4) Jogo da memória: Utilizando embalagem de leite, após recortar um quadrado do tam. da sua preferência, pinte um dos lados e cole a figurinha que desejar e por dentro cole numerais ou imagens repetidas. É diversão garantida!!

Outra versão do jogo da memória:
5) Jogo das letras e palavras: Utilizando tampas de garrafa pet, tinta guache, papel ofício e canetinha você consegue criar um jogo super bacana e que ajuda no processo da aquisição da leitura e escrita. Uma dica você pode dividir este jogo em vários níveis.
Veja:
A. Peça que a criança organize em ordem alfabética e identifique as letras;
B. Faça pequenos cartões com palavra ou figuras (dependendo do nível da escrita da criança) coloque dentro de um saco e peça que ela pegue um. A figura ou palavra que ela pegar deverá montar através do jogo;
C. Depois peça que ela registre escrevendo em um papel;
D. Poderá formar frases também.


6) Jogo da velha: Utilizando bandejas de isopor (aquelas de mercado), fita adesiva colorida e algumas tampas de garrafa pet, montamos um prático jogo da velha. Quem quiser caprichar pode pintar a bandeja de tinta guache.


7) Acerte o alvo: Utilize o rolo de papelão (daqueles papéis absorvente de gordura), uma base para colar estes rolos (pode ser tampa da lata de extrato de tomate ou nescau ou até mesmo um recorte de prato plástico), e argolas de plásticos. Enfeite da forma que preferi os rolos e aproveite a brincadeira. Ganha que conseguir acertar com a argola o alvo.


8) Quebra cabeça de palito de picolé: Compre um saquinho de palitos, coloque 10 palitos lado a lado, faça de um lado a base, passe uma fita durex larga para que o palito não descole enquanto você ou a criançada faz o desenho. Se preferir, faça um risco e de para criança colocar em cima, assim fica mais fácil. Pinte e espere secar. Depois que secar basta remover a fita e embaralhar e dar para a criança montar. Fica muito divertido!


















Por Karla Carvalho
http://psicopedagogiaonlineparatodos.blogspot.com.br

O QUE É LETRAMENTO?


Letramento não é um gancho
em que se pencura cada enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão
é leitura à luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da tv
e mesmo monica e cebolinha nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegrama de parabéns e cartas
de velhos amigos.
É viajar para paises desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.
É um átlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é sobretudo,
um mapa do coração do homem,
uma mapa de quem você é,
e de tudo o que você pode ser.

(Kate M Chong)

sábado, 4 de julho de 2015

RECONHEÇA SINAIS DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO SEU FILHO

Observar como a criança faz as lições de casa e o que diz sobre a escola ajuda a identificar problemas sérios.

É possível perceber desde cedo se seu filho tem dificuldades escolares ou algum transtorno mais sério. Se a criança está indo mal na escola, o primeiro passo é conversar com os professores, para saber se os problemas de aprendizado são pontuais ou já persistem há algum tempo.
Outra ação, recomenda Sandra Torresi, professora de neuropsicologia na Universidade de Morón, na Argentina, é checar se a visão e audição da criança estão bem. “Quem não enxerga o que está na lousa e nos cadernos ou não ouve a professora não aprende.” Eliminando a chance de algum problema sensorial, é hora de buscar indícios de distúrbios de aprendizado.

Confiram algumas dicas:
* O primeiro e mais claro sinal de dificuldades escolares ou transtornos é o baixo desempenho na escola. Procure saber se seu filho está sempre atrás em relação aos colegas, tem notas muito baixas ou não consegue aprender conteúdos básicos.
* A criança que tem desempenho médio, mas realiza um esforço extraordinário ou faz tudo com lentidão acentuada também deve ser observada.
* Fique de olho se há quedas inesperadas no desempenho. Alunos com leves problemas no processamento de informações, por exemplo, podem aprender a ler, mas têm dificuldades quando as exigências em torno da compreensão de leitura aumentam.
* Seu filho enrola ao máximo para começar a fazer a lição de casa? Pode ser uma forma de se poupar de fazer tarefas que são penosas ou impossíveis.
* Observe ainda se seu filho faz lições com pressa, deixando-as incompletas.
* Reclamações de cansaço, dor de estômago e outros incômodos para não ir à escola podem indicar desconfortos relacionados ao estresse.
* Queixas gerais sobre a escola, como dizer que os colegas são chatos, que a professora é injusta, também devem ser observadas.
* Se seu filho se queixa de que as lições são muito difíceis ou que as aulas são entediantes, ele pode estar com dificuldades para acompanhar a turma.
* Dependendo do temperamento da criança, as dificuldades de aprendizagem podem ter reflexos no comportamento e em seu humor. Problemas como medo, raiva ou ansiedade excessivas devem ser investigados, assim como atitudes antissociais e escapistas.
* Perda de confiança e de autoestima são os “efeitos colaterais” mais comuns de dificuldades de aprendizagem. Estudantes com baixo desempenho a longo prazo tendem a se ver como incapazes de aprender. Fique atento quando ouvir de seu filho frases como: “Sou burro mesmo”, “Não tenho jeito”, “Não consigo fazer nada direito”.

Fontes: Sandra Torresi, da Universidade de Morón, e o livro “Dificuldades de Aprendizagem de A-Z: Guia Completo para Educadores e Pais”, de Corine Smith e Lisa Strick (Ed. Penso).

ENTENDENDO OS DIS: DISLEXIA, DISORTOGRAFIA, DISGRAFIA, DISCALCULIA

A identificação precoce de um possível ou suposto quadro de incapacidade ou problema de aprendizagem no ambiente escolar sensibiliza os educadores e os pais para o exercício de um novo olhar: “olhar” mais cuidadoso, criterioso, investigativo e com mais participação na vida escolar dessa criança.
O diagnóstico que envolve a exclusão de outras condições e dificuldade por parte da criança, deve voltar-se para uma série de sinais e sintomas muito peculiares, que podem sugerir a suspeita e levar a procura de profissionais especializados para tal diagnóstico.

Foto de Construindo o Aprender - Psicopedagogia.
Para cada hipótese, temos um entendimento neurológico e evolutivo de cada expressão e seu respetivo significado:
1- Dislexia
Dislexia é a incapacidade de processar o conceito de codificar e decodificar a unidade sonora em unidades gráficas (forma de grafemas) com capacidade cognitiva preservada (nível de inteligência normal).
Os disléxicos têm capacidade para aprender todas as funções sociais e até altas habilidades, desde que, bem diagnosticado, seja trabalhado nas áreas corticais favoráveis e com estratégias e intervenções adequadas.
Essas intervenções devem valorizar as funções viso-motoras da criança, imagens com significado e significante associados a ritmo e memória visual auxiliando sua memória auditiva, para que desenvolva a capacidade por outras rotas (sabendo-se que sua rota fonológica é prejudicada).

2- Disortografia
Definimos como disortografia, os erros na transformação do som no símbolo gráfico que lhe corresponde.
Nem sempre a disortografia faz parte da dislexia e pode surgir nos transtornos ligados á má alfabetização, na dificuldade de atenção sustentada aos sons, na memória auditiva de curto prazo (Deficit de Atenção) e também nas dificuldades visuais que podem interferir na escrita.

3- Disgrafia
Não se pode confundir ou comparar a disgrafia com disortografia, pois a disgrafia tem características próprias.
A criança com disgrafia apresenta uma escrita ilegível decorrente de dificuldades no ato motor de escrever, alterações na coordenação motora fina, ritmo, e velocidade do movimento, sugerindo um transtorno práxico motor (psicomotricidade fina e visual alteradas).

4- Discalculia
A discalculia do desenvolvimento é uma dificuldade em aprender matemática, com falhas para adquirir a adequada proficiência neste domínio cognitivo, a despeito de inteligência normal, oportunidade escolar, estabilidade emocional e motivação.
Não é causada por nenhuma deficiência mental, deficits auditivos e nem pela má escolarização.
As crianças que apresentam esse tipo de dificuldade realmente não conseguem entender o que é pedido nos problemas propostos pelo educador (professor/pais).
Não conseguem descobrir a operação pedida no problema: somar, subtrair, multiplicar ou dividir. Além disso, é muito difícil para a criança entender as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho.
Aproximadamente de 3 a 6% das crianças em idade escolar tem discalculia do desenvolvimento (dados da Academia Americana de Psiquiatria).
De um modo geral, o prognóstico das crianças com discalculia é melhor do que as crianças com dislexia, ou pelo menos, elas tem sucesso em outras atividades que não dependam desta área de cálculo numérico.
Caso tenha notado um ou mais dessas características em seu filho, agende uma consulta, procure ajuda especializada.

"Porque aprender é um direito de todos!"

Artigo original: Profª Telma Pântano - Adaptação: Profª Lana Bianchi e Profª Vera Mietto
www.ceitec.com.br, 01.08.2013